Privatistas, Onyx e Leite prometem manter Banrisul

Privatistas, Onyx e Leite prometem manter Banrisul

Concorrendo ao Palácio Piratini, ambos candidatos e seus partidos são defensores das privatizações

Taline Oppitz

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A 18 dias do segundo turno, em 30 de outubro, o tom das críticas e investidas entre os candidatos, nacionalmente e no Rio Grande do Sul, subiu consideravelmente. Em alguns casos, envolvendo os programas eleitorais de rádio e TV e as inserções veiculadas ao longo das programações, está ladeira abaixo. Com o tensionamento e a proximidade da nova ida dos eleitores às urnas, algumas pautas, mais apelativas, também ganharam espaço. Jair Bolsonaro (PL) dedicou boa parte de um dos programas ao povo do Nordeste, onde seu adversário, Lula (PT), tem larga vantagem.

O petista, por sua vez, deu ênfase à economia. No Rio Grande do Sul, um tema constante, que há tempos representa um tabu em solo gaúcho, o destino do Banrisul ganhou novo tamanho nas discussões na briga ao Piratini entre Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB). Ambos prometem, agora de forma enfática, não privatizar a instituição financeira estatal.

Além de ser tratado no debate promovido pela Band, na noite de segunda-feira, o tema foi abordado pelo tucano, em vídeo assumindo o compromisso de manter o Banrisul. Onyx, por sua vez, se reunirá nesta quarta-feira com um grupo de servidores da instituição. Antes deste movimento, o ex-ministro já havia garantido reiteradas vezes que o banco não seria vendido. O Banrisul, de fato, é propulsor de desenvolvimento, mas os dois candidatos e seus partidos, historicamente defenderam as privatizações. O tempo dirá. 


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