Programa Assistir volta ao centro da polêmica

Programa Assistir volta ao centro da polêmica

Prefeitos devem discutir os repasses do programa, que diminuíram, à Saúde

Mauren Xavier (Interina)

Nesta terça, os prefeitos da Granpal tiveram encontro com o governador Eduardo Leite

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A reunião nesta quinta-feira, às 10h, dos prefeitos da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) promete ser quente, e não tem relação com o clima tórrido do Estado nas últimas semanas. Isso porque prefeitos e prefeitas vão discutir o impacto provocado pelo programa Assistir, que gera repercussão nos repasses de recursos na área da saúde.

Em função da perda de recursos, prefeitos obtiveram alguns recuos do governo. Inicialmente, ele entraria em vigor em agosto, mas foi adiado para dezembro, e agora com a definição da nova data. Segundo a portaria publicada no último dia 19 de janeiro, as novas regras de repasse vão entrar em vigor no dia 1º de março. O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), que também está à frente da Granpal, avaliou que o projeto tem suas qualidades, como a valorização pela produtividade, porém, compara “desiguais de maneira igual”, sobre a dimensão das cidades.

No caso da Capital, a perda de recursos estimada é de R$ 25 milhões, afetando diretamente os hospitais da Restinga, o Hospital de Pronto Socorro (HPS) e o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas.

Em tempo: nesta terça-feira, os prefeitos da Granpal tiveram encontro com o governador Eduardo Leite (PSDB), mas a pauta era outra: ações de combate à estiagem. A preocupação é evitar o desabastecimento de água nas cidades em função do baixo nível das bacias hidrográficas, em especial a do rio Gravataí. Na ocasião, Melo apresentou ao governador a sugestão de uma campanha para o uso racional da água.


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