Romildo Bolzan é o protagonista de programas partidários do PDT

Romildo Bolzan é o protagonista de programas partidários do PDT

Indefinição sobre o pré-candidato ao governo parece estar perto do fim

Taline Opptiz

Romildo participou de gravação de programa do PDT

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A novela que envolve a indefinição do PDT sobre seu pré-candidato ao governo gaúcho nas eleições deste ano parece estar perto do fim. Alguns detalhes ainda precisam ser ajustados, mas a posição de destaque (na foto, ao centro, de azul), de Romildo Bolzan Júnior, nesta quinta-feira, durante a gravação dos programas partidários do PDT, na Redenção, em Porto Alegre, que irão ao ar em junho, é mais um forte indicativo de que ele irá concorrer.

Este é o segundo movimento mais incisivo de Bolzan, que até pouco tempo negava veementemente a possibilidade de deixar o comando do Grêmio para disputar o Palácio Piratini.

O primeiro foi em meados de abril, quando durante coletiva sobre a péssima situação do tricolor, que estreou com um empate e uma derrota em sua jornada na segunda divisão, fora da elite do futebol, Romildo foi provocado sobre política e não fechou a porta. Pelo contrário. Questionado mais de uma vez sobre as eleições estaduais e se deixaria o comando do clube, onde está há sete anos e conquistou cinco títulos, Bolzan deu ampla margem às expectativas de 10 entre 10 trabalhistas que sonham em tê-lo como representante. “Este tema não é para hoje e não representa um assunto definitivo”, disse o dirigente no ato.

A costura política em andamento no momento é relativa às alianças. Bolzan quer anunciar a pré-candidatura com apoios garantidos. Dirigentes do PDT, no entanto, sustentam que precisam de um pré-candidato para viabilizar os apoios. Resta, então, o PDT e o dirigente acertarem seus calendários. 

Consideração e respeito

Em sinal de consideração e respeito, outra liderança presente nas gravações, além da deputada Juliana Brizola, foi Vieira da Cunha. O ex-parlamentar se afastou do Ministério Público e é considerado um plano B, caso o lançamento de Bolzan não se concretize, o que, agora, está cada vez mais improvável. 


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