Sandro Caron sobre vandalismos: se fosse no RS, ação seria distinta
Secretário de Segurança Pública informou que situação de alerta permanece até o dia 31 deste mês
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Secretário estadual de Segurança Pública, Sandro Caron, que integrou a Polícia Federal, ao avaliar a atuação das polícias nos atos criminosos e de vandalismo deste domingo, em Brasília, limitou-se a afirmar que, caso o episódio tivesse ocorrido no Rio Grande do Sul, o efetivo e a atuação das tropas seriam distintas. Segundo Caron, a situação de atenção e de reforço policial, não apenas na capital federal, mas também no Estado, originalmente, irá até o dia 31 deste mês.
“A prorrogação dependerá dos desdobramentos dos fatos e de análise realizada pelas autoridades. É importante destacar ainda que as responsabilizações criminais dos que estavam presentes nas invasões e dos que não participaram diretamente, mas viabilizaram as investidas financeiramente”, disse Caron, em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba.
Em relação ao Rio Grande do Sul, o secretário informou que participou de reunião com empresa responsável por nova iniciativa do governo visando conter a alta nos índices de feminicídios e de violência doméstica contra mulheres. A ação envolve o uso de tornozeleiras eletrônicas por agressores que sejam alvo, após decisão judicial, de medidas protetivas. “Estamos em fase de testes neste mês e a intenção é a de que em fevereiro o programa entre em vigência efetiva”, disse. O secretário destacou que a ação facilitará a fiscalização por parte da Brigada Militar e a importância de as vítimas denunciarem seus agressores. Na largada, estarão disponíveis duas mil tornozeleiras, mas o número poderá ser ampliado caso seja necessário. O programa começará por Porto Alegre e Canoas e, em seguida, será colocado em prática nos demais municípios gaúchos.