Semana para concluir ministério de Lula e secretariado de Leite
Articulações políticas serão decisivas na composição
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Mirando as posses no próximo dia 1º de janeiro, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o governador eleito, Eduardo Leite (PSDB), terão dias de intensas negociações para concluir a composição do primeiro escalão. No caso de Lula, o imbróglio se instalou em torno da senadora Simone Tebet (MDB). Após ficar em quarto lugar na disputa presidencial desse ano, ela entrou de cabeça na campanha de Lula no segundo turno e seu apoio foi considerado relevante.
A expectativa é de que uma definição saia hoje. Porém, Lula ainda não contemplou outros aliados, como os casos do PV e PCdoB, que formam federação com o PT, e do PSol e da Rede.
Enquanto isso, no Rio Grande do Sul, a costura que Leite deverá ter que fazer também passa por acomodar os aliados. Levando em consideração todo o secretariado, que será formado por até 27 pastas, as três mais importantes ficaram com técnicos: Segurança Pública, com Sandro Caron; Saúde, com Arita Bergmann; e Educação, com Raquel Teixeira.
Pela lógica dos atuais integrantes que estão nas funções, Claudio Gastal deve permanecer no Planejamento, Governança e Gestão. Também não deve ser surpresa se a Agricultura ficar com um representante do PP. Fora essas, ainda sobram 11 pastas para a divisão, sendo que uma delas é extraordinária e ainda não foi definida se será efetivamente criada neste momento.
Curiosidade, o número de vagas no primeiro escalão em aberto no ministério de Lula e no secretariado de Leite é o mesmo: 13.
