Temer diz que MDB só pode ajudar o governo

Temer diz que MDB só pode ajudar o governo

O ex-presidente esteve presente na despedida de Eliseu Padilha, no Palácio Piratini, nesta quarta-feira

Taline Oppitz

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Acompanhado do governador do Pará, Helder Barbalho, o ex-presidente da República Michel Temer se despediu de Eliseu Padilha, em Porto Alegre.

Em coletiva, no Palácio Piratini, nesta quarta-feira, ele foi questionado se já havia conversado com o presidente Lula (PT). “Não conversei. Estou um pouco fora da política. Estou às ordens, mas não fico esperando a ligação de ninguém”, disse.

Em relação à eventual participação de Padilha no impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, Temer garantiu que seu ex-ministro não precisou “contar votos”, uma das especialidades do emedebista, que acertava os resultados de votações e negou que ele tivesse agido pela retirada da então presidente. Temer afirmou que prega a pacificação do país e que a “presença do MDB só pode ajudar o governo". Atualmente, o MDB ocupa três ministérios no governo petista: a ex-senadora Simone Tebet (MDB) no Planejamento; Renan Filho nos Transportes; e Jader Filho na pasta das Cidades.

Marun: MDB precisa reconstruir união mínima

Ao comentar a falta que Eliseu Padilha fará ao partido, o ex-deputado Carlos Marun destacou que uma figura como ele era importante no ambiente interno e que o MDB, principalmente o gaúcho, terá que aprender a viver sem sua liderança. Apontado por Marun como incentivador de Gabriel Souza e Alceu Moreira na vida pública, o ex-deputado disse que foi difícil para Padilha o momento que antecedeu a última eleição.

“O MDB saiu rachado, não vou mentir. Padilha faz falta no sentido de unir. Agora não precisamos nem de algodão entre os cristais, precisamos de cola para que o partido reconstrua uma união mínima”, disse Marun.


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