Uso da tecnologia nas eleições é tema ‘ingente e urgente’

Uso da tecnologia nas eleições é tema ‘ingente e urgente’

Para a vice-presidente do TSE, Cármem Lúcia, o intuito é que “as redes sejam mesmo sociais e não antissociais”

Mauren Xavier

Nesta quinta-feira, encerraram as audiências públicas voltadas às resoluções das eleições de 2024

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As eleições municipais de 2024 prometem ser desafiadoras. Uma demonstração foi o recorde de propostas de aperfeiçoamento das resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que atingiu 945 sugestões. Vice-presidente do TSE, a ministra Cármen Lúcia coordenou a análise das mesmas, que foram os tópicos das audiências públicas nos últimos três dias. E, como já era esperado, um assunto ganhou relevância: o uso da tecnologia, mais especificamente a inteligência artificial, que segundo a ministra, é um tópico “ingente e urgente”.

Para Cármen Lúcia, o intuito é que “as redes sejam mesmo sociais e não antissociais, e que sejam instrumentos da melhor política e não contra a política democrática”. O tópico gera preocupação e com razão.

Nas últimas eleições, o uso de redes sociais e da tecnologia tem sido cada vez maior. Fato. A questão é como esses instrumentos estão se fazendo presentes no debate eleitoral e como podem influenciar o eleitor e até desequilibrar a disputa política ou, mais gravemente, a democracia como um todo. A ver. Enquanto isso, no TSE, as contribuições apresentadas serão analisadas no plenário da Corte.

*Mauren Xavier (interina)


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