Vacinação de professores mostra a importância da união

Vacinação de professores mostra a importância da união

Estado realizou pedido formal ao Ministério da Saúde para que a categoria tenha prioridade na imunização contra a Covid-19

Mauren Xavier (Interina)

A concretização do ato no âmbito estadual ainda não é realidade e dependerá, neste momento, do governo federal em disponibilizar doses das vacinas

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O ato que marcou o pedido do Rio Grande do Sul ao Ministério da Saúde para que professores e funcionários da rede estadual de educação ganhem prioridade na imunização contra a Covid-19, na tarde de terça-feira, foi recheado de simbolismo. O principal deles é que a união de esforços pode convergir numa ação efetiva no combate à pandemia. O evento realizado em formato híbrido reuniu o governador Eduardo Leite (PSDB), o presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza (MDB), sindicato de profissionais, como o Cpers, deputados estaduais e federais, chefes dos demais poderes, entre outros agentes políticos. Segundo Leite, a imunização é fundamental para a retomada, com segurança, das aulas.

Para Gabriel Souza, é fundamental a defesa da vacinação, “pois só a imunização vai resolver de forma definitiva a pandemia”. O líder do governo, Frederico Antunes (PP), que participou da articulação, resumiu o ato como resultado de “um movimento forte, coeso, independente e sem ideologia, apenas a favor da vida”. A importante sintonia entre poderes e a sociedade, articulada intensamente nos últimos dias no caso dos professores, é fundamental para que iniciativas avancem na velocidade necessária e consigam apresentar resultados efetivos trazendo esperança. Principalmente porque ontem o Estado atingiu a maior marca de mortos por Covid-19, com o registro de 185 óbitos, e a ocupação das UTIs ultrapassou 100% no RS.

Apesar do exemplo, a concretização do ato no âmbito estadual ainda não é realidade e dependerá, neste momento, do governo federal em disponibilizar doses das vacinas. Pressão não faltará.


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