Vacinas e Alertas

Vacinas e Alertas

O desafio, ainda, é garantir a mobilização da população para evitar propagação do vírus

Mauren Xavier (interina)

Vacinação nas crianças começou nesta quarta-feira

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O tão aguardado início oficial da vacinação de crianças no Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira, teve o brilho, de certa forma, ofuscado pela emissão dos Alertas para 12 regiões do Estado pelo Gabinete de Crise. A mudança de patamar dessas localidades, que envolvem importantes regiões, como Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas, já era previsto, em função do crescimento rápido dos casos de infecção por Covid-19 com a variante Ômicron.

A justificativa para a mudança de classificação no Sistema 3As - a primeira é de Aviso, a segunda de Alerta e a terceira, Ação - teve como base o aumento de casos, mas também a maior ocupação de leitos. Mas não para por aí. A projeção é que com a disseminação pode fazer crescer a demanda por leitos clínicos e de UTI nas próximas semanas.

O desafio, parece óbvio, é garantir uma mobilização maior da população, após dois anos de pandemia. “Sei que estamos todos cansados e que queremos o fim da pandemia. Eu também estou, mas a pandemia ainda não acabou”, apelou o governador Eduardo Leite.

Enquanto o cenário preocupa, também é preciso celebrar. As vacinas, como estudos têm mostrado, têm surtido efeito, e a maioria dos casos tem sido leves, apesar de a transmissão ainda permanecer. Além disso, após um longo período de discussão — demasiado até — a vacina chega com força aos braços dos pequenos. 


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