Hospital Moinhos de Vento: um exemplo da parceria com a tecnologia pela saúde
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Hospital Moinhos de Vento: um exemplo da parceria com a tecnologia pela saúde

A instituição é pioneira em diversos destes serviços em Porto Alegre

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Há muito tempo, o tema da tecnologia voltada à saúde deixou de ser um dilema para quem acredita que a classe médica perderia espaço para o uso da robótica em procedimentos em clínicas, consultórios e hospitais. Pelo contrário, a inovação é um importante aliado aos profissionais que comemoram o seu dia neste 18 de outubro. Em Porto Alegre, o Hospital Moinhos de Vento é pioneiro em diversos destes serviços, que já salvaram muitas vidas.    

Nos últimos dias, a instituição realizou mais um procedimento inédito na América Latina, com o uso da neuronavegação Curve e do braço robótico Cirq, da Brainlab, empresa alemã especialista em cirurgia assistida por computador. Dessa vez, o procedimento realizado pelo neurocirurgião Arthur Pereira Filho, do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia da instituição, foi uma biópsia de lesão cerebral. 

O cirurgião optou pelo uso da robótica por se tratar de uma área profunda do cérebro, perto de zonas com funções nobres como expressão da linguagem e controle motor. Segundo o médico, a tecnologia de neuronavegação aliada ao braço robótico permite realizar o procedimento com diversas vantagens. Além de ser menos invasivo para o paciente, esse método traz maior rapidez de execução em relação aos procedimentos cirúrgicos tradicionais. Adicionalmente, é possível realizar uma melhor programação pré-cirúrgica, por meio de fusão das imagens da ressonância magnética, obtendo-se de forma mais precisa a localização dos melhores alvos da biópsia. “A medicina está modernizando-se e a cirurgia robótica chega para nos auxiliar. Os procedimentos acabam sendo menos invasivos, com execução mais rápida e com uma precisão maior”, afirmou Pereira Filho. 

A primeira cirurgia com o uso do braço robótico Cirq no Hospital Moinhos de Vento foi há cerca de dois meses, com um procedimento na coluna lombar, também liderada pelo médico Pereira Filho e seu irmão, o neurocirurgião Nelson Pereira Filho. “Essa nova tecnologia é muito importante para oferecer a melhor experiência aos pacientes, com melhores desfechos, segurança e qualidade na realização dos procedimentos”, destacou. A primeira neurocirurgia robótica da América Latina foi realizada com o uso de navegador cirúrgico e braço robótico da Brainlab, empresa alemã pioneira global em tecnologia médica orientada por software. 

Neurocirurgia robótica 

Em todo o mundo, a navegação assistida por computador e os sistemas de orientação robótica são cada vez mais utilizados em cirurgias da coluna. Estudos relatam que a colocação de parafusos pediculares assistida por robô alcança maior precisão, menor exposição à radiação e menos complicações. 

“Há cerca de 15 anos, o Hospital Moinhos de Vento utiliza o neuronavegador em cirurgias. No entanto, é a primeira vez que uma equipe cirúrgica usa também um braço robótico”, afirma o médico Arthur. O Cirq foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), a agência regulatória dos Estados Unidos, em 2019. Naquele país foram registradas 3,6 milhões de cirurgias de coluna entre 2001 e 2010, com prevalência crescente a cada ano.   

Vários estudos já comprovaram a eficácia do sistema robótico da Brainlab. Em 2021, médicos da Universidade de Marburg, na Alemanha, elaboraram um estudo publicado no Journal of Clinical Medicine, mostrando os resultados de 13 cirurgias para implante de 70 parafusos com o braço robótico Cirq em 12 pacientes, com idade média de 67,4 anos, que tinham enfermidades diversas - espondilodiscite, metástases, fratura osteoporótica e estenose do canal vertebral. O tempo médio de implante de cada parafuso variou entre 6 a 8 minutos. Os autores consideraram que não houve nenhum déficit perioperatório – período compreendido entre a decisão de fazer a cirurgia até a alta hospitalar do paciente.  

Hospital Moinhos de Vento foi a primeira instituição privada a oferecer a tecnologia no RS, elevando sua excelência nos serviços médicos. “As cirurgias robóticas têm crescido no mundo todo. São feitas através de pequenas incisões, com cortes menores, diminuindo o sangramento do paciente e o tempo de recuperação. Assim, é possível voltar à rotina mais rapidamente. Além disso, a plataforma faz com que os cirurgiões explorem seus limites e ofereça opções em alta complexidade”, ressaltou o médico urologista André Berger, coordenador do Programa de Robótica da instituição, na ocasião da sua implementação, em 2018.  

Inovação e telemedicina 

O CEO do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini, ressaltou que a visita recente à Alemanha teve justamente o propósito de conhecer novas tecnologias utilizadas em instituições hospitalares e esse equipamento foi conhecido durante a viagem. “A medicina cada vez mais conta com esses avanços que refletem diretamente em melhores tratamentos e resultados aos pacientes. A instituição está alinhada com essa nova realidade e tem investido em equipamentos de última geração com o propósito de cuidar das pessoas”, ressaltou. 

Parrini destaca, ainda, o Projeto Teleoftalmo, uma forma de aproximar o médico oftalmologista ao paciente da atenção básica de saúde do Rio Grande do Sul, por conta da baixa oferta de especialistas no interior, e que funciona em todas as macrorregiões do Estado. “Mais de 20 mil óculos prescritos para as pessoas. Temos um profissional in loco, mas há um especialista à distância recebendo os exames. Indicação para transplante e cirurgias de catarata foram feitos pela tecnologia”, comentou o superintendente. 

Outro projeto ressaltado por Parrini é o TeleUTIP, criado em 2018, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) e em parceria com o Ministério da Saúde. Com um kart de telemedicina, controlado remotamente, as equipes médicas se deslocam pelas unidades atendidas para mostrar os pacientes, por imagens em alta definição, para os especialistas do Hospital Moinhos de Vento. Os profissionais discutem e avaliam juntos cada caso. Em algumas unidades, como a do Hospital Geral de Palmas, do Tocantins, foi possível reduzir a mortalidade em 50%.

Por meio do projeto, os hospitais participantes contam com suporte de equipe multidisciplinar, como fisioterapeutas, enfermeiros, médicos especialistas e residentes fornecendo troca de expertise e apoio a cada caso.

Confira os hospitais beneficiados pelo projeto no Brasil: 

Pediátricas 

  • Santa Casa de Misericórdia de Sobral (SCMS), Sobral/CE  
  • Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), Vitória da Conquista/BA 
  • Hospital Manoel Novaes (HMN), Itabuna/BA 
  • Hospital Infantil Iolanda Costa e Silva (HICS), Rio Branco/AC 
  • Hospital Santo Antônio (HSA), Salvador/BA 
  • Hospital Barão de Lucena (HBL), Recife/PE 
  • Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), Santarém/PA 
  • Hospital e Maternidade São Francisco de Assis (HMSFA), Crato/CE 
  • Hospital e Maternidade Santa Isabel (HMSI), Aracaju/SE 
  • Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP), Belém/PA 
  • Hospital Geral do Estado Professor Osvaldo Brandão Vilela (HGE), Maceió/AL 
  • Hospital Geral Dr. Waldemar Alcantara (HGWA), Fortaleza/CE  
  • Hospital Municipal de Araguaína (HMA), Araguaína/TO 
  • Hospital Infantil Doutor Waldemar Monastier (HIDWM), Campo Largo/PR 
  • Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (HUDMRC), Rio Grande/RS 
  • Hospital Guilherme Álvaro (HGA), Santos/SP 
  • Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro (Funam), Montes Claros/MG 

Adulto 

  • Hospital Clementino Moura - Socorrão II, São Luiz/MA 
  • Hospital Santa Isabel, Aracaju/SE 
  • Hospital Leo Orsi Bernardes, Itapetininga/SP 

Neonatal 

  • Hospital José Bezerra, Natal/RN  
  • Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, Campina Grande/PB 
  • Hospital Regional Norte Pioneiro, Santo Antônio da Platina/PR

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