Casos de dengue se multiplicam no país

Casos de dengue se multiplicam no país

Em vários estados, o número de mortes e doentes neste ano cresceu muito em relação a 2023.

A elevação dos casos, conforme a OMS, é atribuída a fatores como calor e chuvas intensas

Por
Paula Maia

No final de janeiro, o Brasil já registrava um acumulado de mais de 217 mil casos prováveis de dengue. Havia ainda 15 mortes confirmadas e 149 em investigação. Na primeira semana de fevereiro, o país já registra 392.724 casos prováveis de dengue.

Além das 54 mortes confirmadas, outros 273 óbitos estão sendo investigados para saber se são decorrentes da dengue.

Os dados do Painel de Monitoramento do ministério da Saúde indicam que a população feminina representa 54,9% dos casos, enquanto pessoas do sexo masculino somam 45,1%. Mais de 143,2 mil dos casos prováveis estão concentrados na população entre 30 e 49 anos de idade.

No balanço referente às três primeiras semanas de 2024, o país registrava 12 óbitos por dengue e 120.874 casos prováveis da doença. Havia ainda 85 óbitos em investigação. Para fazer um comparativo, em 2023, foram notificados 44.753 casos e 26 óbitos no mesmo período no país.

A gravidade da situação fez com que, no dia 1º de fevereiro, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciasse o lançamento de um Centro de Operações de Emergência para controle da epidemia de dengue no Brasil. Durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CTI), na sede da Organização Pan-americana da Saúde (Opas), em Brasília, Nísia pediu mobilização de estados e municípios. A CTI inclui representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. “Quero fazer aqui um chamamento público para a união de todo o país neste momento. Para proteger nossa população e para prevenir, uma vez que sabemos que a maior parte dos focos [do Aedes aegypti], mais de 75%, se encontra nas casas”, disse. “Apenas com essa união podemos avançar no sentido de estarmos protegendo nossa população desse quadro de dengue e, possivelmente, de outras arboviroses.”

A elevação dos casos, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), é atribuída a diversos fatores, como o calor intenso, chuvas intensas e os possíveis efeitos do El Niño. Além disso, o ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus contribui para a propagação da doença.

O mosquito Aedes aegypti também pode transmitir a chikungunya, e de acordo com dados apresentados em 30 de janeiro pelo Ministério da Saúde, nas primeiras quatro semanas de 2024 já havia o registro de 12.838 casos prováveis, com três mortes confirmadas e 11 em investigação. A incidência era de 6,3 casos por 100 mil habitantes, e a taxa de letalidade é de 0,02%.

No Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde reportou, até o dia 8 de fevereiro, 6.126 notificações, com 2.915 casos confirmados. Até a data, 466 municípios estavam infestados. A faixa etária de 20 a 59 anos concentra a maioria dos casos.

Houve registro de três mortes até sexta-feira. O primeiro óbito foi informado em 5 de fevereiro. A vítima era uma mulher de 71 anos, residente do município de Tenente Portela. A segunda morte por dengue foi declarada dia 6 de fevereiro. O homem de 65 anos era residente em Santa Cruz do Sul. Nesta sexta-feira, houve a confirmação da terceira morte, em Santa Maria.

A diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, observa que o registro de casos no Rio Grande do Sul é mensal e por isso diferentes ações são realizadas no decorrer dos meses. Ela também destaca a necessidade de mutirões de limpeza para combater o Aedes aegypti. “Nós temos casos, ocorrendo em todos os meses do ano. E temos 100% dos municípios infestados com o Aedes. E tivemos esse ano, particularmente, eventos climáticos muito graves, muito intensos, que levaram a cúmulos de lixo, enfim. E isso certamente propicia a formação de um número maior de criadores. Então, a eliminação desses resíduos que ficaram nas cidades é fundamental. Fazer esse mutirão de limpeza é fundamental para que a gente diminua, então, a possibilidade de focos do Aedes”, explica a diretor do Cevs.

Prevendo um pico de casos antecipados para fevereiro ou março, devido ao aumento nas notificações, a diretora observa uma preocupante elevação na letalidade da doença no Rio Grande do Sul em comparação com os anos anteriores. Em 2022, foram 67.326 casos e 66 óbitos, enquanto em 2023 foi registrado 38.513 casos e 54 óbitos.

Os casos em Porto Alegre foram registrados em 13 bairros: Restinga, Lami, Tristeza, Cristal, Vila Nova, Centro Histórico, Bom Fim, Azenha, Petrópolis, Vila Ipiranga, Morro Santana, Passo D’Areia e São João

Dengue se alastra por diversas cidades do Rio Grande de Sul

Em Porto Alegre, de 31 de dezembro a 20 de janeiro, foram registrados 15 casos de dengue, sendo 12 de transmissão local (autóctones). A Secretaria Municipal de Saúde notificou 394 casos suspeitos nesse período.

Entre os casos confirmados, oito estão na faixa etária de 41 a 50 anos, com 53% dos pacientes do sexo feminino. A distribuição ocorre em 13 bairros: Restinga, Lami, Tristeza, Cristal, Vila Nova, Centro Histórico, Bom Fim, Azenha, Petrópolis, Vila Ipiranga, Morro Santana, Passo D’Areia e São João. Os números indicam aumento relevante de notificações em comparação a 2023, com 65 suspeitas notificadas e quatro casos confirmados no mesmo período.

Até 31 de janeiro, o setor de vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Uruguaiana havia confirmado três casos na cidade. As equipes de agentes de combate a endemias estão fiscalizando e fazendo bloqueio químico da área do entorno da moradia onde foi identificado o caso de contaminação autóctone. A vítima é uma menina de 11 anos. Os outros dois casos, mãe e filha, são considerados importados.

No mesmo período, Viamão registrava 78 casos confirmados e 29 em investigação. Em Cerro Largo eram 57 notificações, 48 confirmadas. Em Derrubadas, no Norte do Estado, 77 notificações e 72 confirmadas. Iraí, também no Norte, registrava 109 notificações e 63 confirmadas. Em Frederico Westphalen, 112 notificações e 68 confirmadas. Novo Hamburgo, 200 notificações e 122 confirmações. Santa Rosa, 101 notificações e 58 confirmações.

De acordo com o painel de casos da dengue divulgado pelo governo do RS (dengue.saude.rs.gov.br), até 8 de fevereiro, Tenente Portela, no Noroeste do Estado, destacava-se como o município com mais casos confirmados. Eram 893 notificações e 875 casos confirmados na cidade. Barra do Guarita, na mesma região, apresentava 318 notificações e 305 confirmações.

Para conter o avanço dos casos, e a circulação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) decidiu reativar em Tenente Portela o comitê de combate contra a dengue. O grupo age na área de prevenção, com atividades em escolas e áreas de assistência, por exemplo.

Em reunião com o prefeito de Tenente Portela, Rosemar Sala, a secretária da Saúde do Estado, Arita Bergmann, ressaltou que a população precisa fazer a sua parte no combate ao Aedes. “A SES está junto com os municípios para ajudar, isso faz parte da nossa rotina, mas a população tem que fazer a sua parte, cada um é responsável pelo seu domicílio, pelo seu ambiente, porque o melhor meio de combater a dengue é a conscientização do povo”, sublinhou Arita.

Em 2023, Barra do Guarita foi o município com o maior número de notificações por 100 mil habitantes. O segundo município nesta lista no ano passado foi Encantado, no Vale do Taquari. Entretanto, em 2024, a cidade ainda não teve nenhum caso registrado.

Janeiro finalizou com um surto de dengue em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Dos 60 casos confirmados, 49 estavam no bairro Estância Velha, quatro no Guajuviras, dois no Olaria e um no Harmonia. Os importados estão um no Marechal Rondon, outro no Niterói, um no São José e outro no Centro. Foi realizada visita e pulverização nas casas onde houve a confirmação dos casos.

Em Outros estados

O boletim da dengue divulgado pelo governo do Paraná confirmou 36.313 casos confirmados no Estado até 6 de fevereiro. São oito óbitos por dengue.

De acordo com o painel de monitoramento da dengue em São Paulo, já foram notificados 102.646 casos e 34.995 confirmados, até 8 de fevereiro. Seis óbitos causados pela dengue já foram confirmados.

Por causa da explosão de casos, o Distrito Federal declarou situação de emergência no âmbito da saúde pública em 25 de janeiro. Boletim epidemiológico, com dados atualizados até o dia 3 de fevereiro, registravam 46.298 casos prováveis de dengue entre os residentes do Distrito Federal. Foram confirmados 11 óbitos provocados pela doença.

O governo de Minas Gerais declarou, no dia 27 de janeiro, situação de emergência em saúde pública em razão do cenário epidemiológico de arboviroses no estado – sobretudo dengue e chikungunya. Até 5 de fevereiro, o estado registrou 111.107 casos prováveis de dengue. Desse total, 39.282 foram confirmados, com sete óbitos.

No Rio de Janeiro já foram confirmados 13.550 casos e um óbito. Foram instalados dez polos de atendimento de dengue e 150 centros de hidratação. A secretaria municipal de Saúde prevê que a curva de crescimento dos casos deve aumentar até maio.

Aedes veio para ficar

O infectologista Antonio Carlos Bandeira afirmou, em entrevista à Agência Brasil, que devido às atuais proporções de infestação, é impossível erradicar o mosquito Aedes aegypti do território brasileiro como já ocorreu por volta de 1950 a partir de uma série de medidas para o controle da febre amarela. “Vários fatores têm causado essa explosão. O primeiro e mais importante tem sido as alterações climáticas. Houve agora, com o El Niño, nos últimos dois anos, uma combinação de muito calor no corredor que segue da Região Centro-Oeste e desce pela porção oeste das regiões Sudeste e Sul. Esse corredor climático acabou facilitando muito a disseminação do mosquito tanto para locais da Região Sudeste e, mais importante ainda, da Região Sul. Isso facilitou que o Aedes aegypti pudesse ser disseminado.” Segundo o infectologista, outro fatorque agravou a situação foi desmantelamento que houve nos últimos anos, “de uma vigilância mais proativa no sentido de instituir medidas como larvicida ou o famoso fumacê”. “E o terceiro fator é pegar a população das regiões que eram virgens de dengue. Diferentemente da Região Nordeste, em que as pessoas frequentemente tiveram episódios pregressos de dengue. Nesses casos, a pessoa fica um pouco mais resistente, apesar de ainda poder pegar a doença por outros sorotipos. No caso da Região Sul, está todo mundo ali sem nenhum tipo de proteção anterior”, disse Bandeira. De acordo com o médico, a única solução é a vacina, já que o Aedes “veio para ficar e só faz aumentar”. Ele ressalta que é um mosquito altamente domiciliável. “E a tentativa de trazer aqueles mosquitinhos transgênicos, que realmente poderiam ajudar em um determinado momento, hoje em dia, não tem como. Você teria que soltar mosquitos transgênicos aos bilhões no Brasil inteiro. A gente realmente perdeu o timing da coisa porque ficou parado. (...) A saída nossa agora é a vacina. Não tem outra”, concluiu.

Vacinação disponível

Apesar do crescimento no número de casos, o Rio Grande do Sul ficou de fora da primeira fase da vacinação contra a dengue em 2024. Segundo o Ministério da Saúde, o cenário epidemiológico da doença será novamente analisado para avaliar a possibilidade de incluir o RS nas estratégias de vacinação para 2025. Os gaúchos só poderão ter acesso ao imunizante, que tem alta proteção contra a doença e contra casos graves, na rede privada. Os valores das doses da vacina da dengue variam de R$ 390,00 e R$ 490,00. Para completar o esquema de vacinação são necessárias duas doses.

No dia 7 de fevereiro, em reunião virtual com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o governador Eduardo Leite, acompanhado da Secretaria da Saúde, Arita Bergmann, reforçou o pedido para que sejam realizados esforços no sentido de possibilitar o avanço seguro e ágil da produção das vacinas. “A vacina pode não ser a solução definitiva, mas há muita expectativa em torno dela, especialmente no que se refere àquela produzida pelo Instituto Butantan, por se tratar de dose única”, disse o governador.

A secretária Arita ressaltou a preocupação com o status das notificações no Estado. “Nas primeiras cinco semanas de 2024, tivemos 17 vezes mais casos notificados e confirmados do que no mesmo período de 2023. Isso significa que os municípios, por meio de seus agentes de endemias, precisam reforçar o trabalho de cuidado com os ambientes. O governo já tem orientado e apoiado tecnicamente os entes, utilizando tecnologias diversas para combate ao mosquito”, destacou.

A vacina contra a dengue foi incorporada em dezembro de 2023 ao Sistema Único de Saúde (SUS). Mas o imunizante Qdenga não será distribuído em larga escala no país devido à capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante Takeda. “A vacina é nosso instrumento de esperança em relação a um problema de saúde pública que tem quase 40 anos.

Temos de celebrar. Mas a vacina no quantitativo que o laboratório pode nos entregar, sendo ela de duas doses, e observando uma situação como a do Distrito Federal e de outros municípios, então não pode ser apontada ainda como solução”, disse Nísia Trindade.

Conforme o Ministério da Saúde, em fevereiro, 521 municípios de regiões endêmicas, incluindo 16 estados e o Distrito Federal, começaram a receber o imunizante. Os critérios definidos foram: possuir pelo menos um município de grande porte, ou seja, mais de 100 mil habitantes; ter alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024; e ter predominância do sorotipo 2 do vírus da dengue (DENV-2).

O público inicial será composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024 (5,2 milhões de doses). Essas doses deverão ser entregues até novembro. De acordo com Nísia, a pasta não descarta a possibilidade de priorizar alguns dos 521 municípios selecionados, caso haja necessidade. “Não estabelecemos prioridades naquela lista, mas o critério de gravidade de casos e de número de casos sempre será considerado se for necessário escalonar aquilo que já definimos como prioridade.”

O primeiro lote com 750 mil doses da vacina contra a dengue chegou em 20 de janeiro. Cerca de 3,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas em 2024. Uma segunda remessa, com 570 mil doses, tem previsão para ser entregue em fevereiro. Além da vacina, o Ministério da Saúde repassou a estados e municípios o valor de R$ 256 milhões para ajudar nas ações de controle da doença. Agentes de combate a endemias também foram capacitados e o estoque de inseticidas, com distribuição periódica para todo país, foi regularizado.

A vacina do Instituto Butantan está em fase final de ensaios clínicos. Em junho, o último paciente voluntário a receber a dose experimental completa cinco anos de acompanhamento. Os pesquisadores do Instituto Butantan estudam, desde 2009, a produção da nova vacina. A previsão do instituto é que, entre junho e julho, o pedido de registro seja submetido para análise da Anvisa.

Como parte das ações, foi criada a Sala Nacional de Arboviroses, que monitora os dados regionais 24 horas por dia e 7 dias por semana para responder aos sinais de alerta. O uso do método Wolbachia também foi intensificado. Ele consiste em modificar o mosquito em laboratório, com a inserção da bactéria wolbachia, que bloqueia o vírus da dengue. No Brasil, os pesquisadores da Fiocruz retiraram a wolbachia do inseto conhecido como mosca da fruta e a injetaram no Aedes aegypti macho. Depois de acasalar, a fêmea recebe a bactéria e passa a gerar filhotes incapazes de transmitir a doença. Além da dengue, o método inibe a transmissão da zika, chikungunya e febre amarela.

Principais cuidados e sintomas

Principais cuidados para evitar o mosquito da dengue:

  • Mantenha a caixa d’água bem fechada.
  • Guarde pneus em locais cobertos.
  • Limpe bem as calhas de casa.
  • Amarre bem sacos de lixo e não acumule entulho.
  • Esvazie garrafas PET, potes e vasos.
  • Coloque areia nos vasos de planta.

Principais sintomas:

  • Febre alta (acima de 38°C)
  • Dor no corpo e articulações
  • Dor atrás dos olhos
  • Mal-estar
  • Falta de apetite
  • Dor de cabeça
  • Manchas vermelhas no corpo são os sintomas mais comuns
  • A infecção por dengue também pode ser assintomática ou apresentar quadros leves.

Em caso de suspeita:

  • É indicado buscar a unidade de saúde mais próxima para garantir uma avaliação do quadro e orientação para tratamento adequado dos sinais e sintomas apresentados.

As larvas do Aedes se desenvolvem na água, por isso é importante manter secos possíveis criadouros

Sobre o imunizante Qdenga

A Qdenga não oferece proteção contra zika, febre amarela e chikungunya. A eficácia do imunizante é exclusiva para a prevenção da dengue. É a segunda vacina com esse fim aprovada para uso amplo no país – indicada para pessoas que tiveram ou não a doença. Após uma infecção pelo vírus da dengue, recomenda-se um intervalo de seis meses para a administração da vacina.

O imunizante japonês tem esquema de duas doses, aplicadas com três meses de intervalo, e oferece proteção contra os quatro sorotipos da doença: o DENV1 e DENV2, mais circulantes no Brasil, e o DENV3 e o DENV4, que circulam em menor proporção. De acordo com o Ministério da Saúde, os estudos clínicos sobre a vacina apresentaram eficácia de 84,1% de proteção geral contra a doença. A pasta afirma que as análises continuam durante o período inicial de implementação para averiguar se há algum risco maior na sua utilização na população.

A vacina é recomendada para a população em geral e, especialmente, para quem mora em áreas de risco ou vai se deslocar para essas regiões. Porém, como é produzida com vírus vivo enfraquecido, a vacina é contraindicada para:

  • Crianças menores de 4 anos e idosos com 60 anos ou mais;
  • Gestantes e lactantes;
  • Pessoas com hipersensibilidade aos componentes da vacina ou a uma dose anterior;
  • Pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida;
  • Pessoas com infecção pelo HIV sintomática ou assintomática quando houver evidência de imunossupressão, não podem receber a vacina.
Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895