A ansiosa espera de mais de 225 atletas de nove equipes, de sete cidades gaúchas finalmente terminou. Neste domingo começa o Gauchão feminino, para sete clubes. O campeonato agora está dividido em duas fases. A primeira, com sete clubes do Interior e região metropolitana, está dividida em dois grupos. No A, estão Flamengo de São Pedro, de Tenente Portela; Elite, de Santo Ângelo; Guarany, de Bagé. No B, Brasil, de Farroupilha; Oriente, de Canoas; Vidal Pro, de Porto Alegre; e Juventude, de Caxias. A Dupla Gre-Nal entra apenas na segunda fase.
O Adergs, de Tapejara, que estava confirmado na competição, acabou deixando a disputa em razão das normas requisitadas pela FGF. O Estádio Municipal de Tapejara, casa da equipe, não possui o plano de Prevenção e Proteção de Combate a Incêndios (PPCI), exigido pela Federação. Os jogos que disputaria serão cancelados e aplicados o escore de 3x0 em favor dos seus adversários, conforme Art. 70º do RGC, permanecendo a mesma fórmula de disputa e mantidas as demais partidas da competição.
Em 2022, para tornar o Gauchão mais atrativo e competitivo, a FGF implementou uma nova fórmula de disputa, de acordo com o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Luciano Hocsman. Na primeira fase, apenas as adversárias do Interior e enfrentarão em seis rodadas. Desta forma, se classificam duas equipe de cada grupo que irão à segunda fase, que conta com a dupla Gre-Nal. Na fase final, os seis times enfrentam-se em um único turno.
As duas equipes remanescentes das semifinais disputam o terceiro lugar, que dá vaga para o Brasileirão Feminino A-3. “Isso tem chance de fomentar mais ainda o futebol feminino no Interior. Na segunda fase, entra a Dupla, que já vai estar com suas competições nacionais na reta final e com possibilidade de jogar com mais atenção o Gauchão. “Tudo fruto de um estudo e análise”, destacou o presidente.
Segundo Hocsman, o Gauchão feminino vem tendo um crescimento e adesão do público de maneira natural. “Acho que cada modalidade deve ocupar seu espaço, galgar seu espaço”, diz o dirigente.
Toda a organização e modernidade resulta também em um produto mais atrativo para investimentos de patrocinadores. Com a verba, a Federação pode dar melhores condições e premiações para as equipes. Neste ano, o Gauchão feminino voltará a contar com premiação. As vencedoras recebem R$ 25 mil e as vices R$ 15 mil. Além disto, os patrocínios ajudam a custear o campeonato, que tem orçamento de R$ 600 mil. De acordo com o presidente, a Federação auxilia todas as equipes nas despesas – cada clube recebe R$ 18 mil na primeira fase..
1ª Rodada - neste domingo
11h00 - Juventude x Vidal Pro
15h00 - Flamengo x Guarany
15h00 - Oriente x Brasil
As expectativas de dirigentes e treinadores
- "Vamos com o compromisso de fazer o nosso melhor em campo na competição e representar Canoas." Italo Herberts, Gerente geral do Oriente
- "Queremos realizar sonhos do clube e das atletas. Temos reforços chegando e nosso papel é retomar a hegemonia do Interior." Gabriel Marchet, Diretor do Brasil de Farroupilha
- "É nosso primeiro campeonato profissional, montamos um bom elenco e vamos surpreender no nosso grupo." Alex Vidal, Treinador e presidente do Vidal Pro
- "Esperamos somar pontos logo no início. Nossa equipe é jovem e a ideia é lutar por uma das duas vagas para a segunda fase." Cléo Moura, Técnico do Guarany de Bagé
- "Temos a combinação de experiência e juventude na formação da equipe. Apostamos no trabalho, na união e na dedicação." Luciano Brandalise, Técnico do Juventude
- "Estamos com uma expectativa muito grande de começar o campeonato. Conseguimos manter a base da equipe." Cláudio Curra, Diretor do futebol feminino do Inter
