"A violência deve parar", pedem Mbappé e jogadores da seleção da na França em meio aos distúrbios

"A violência deve parar", pedem Mbappé e jogadores da seleção da na França em meio aos distúrbios

Violentos confrontos com policiais abalaram vários bairros e centros de cidades desde a morte jovem Nahel por um policial

AFP

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"O tempo da violência deve parar para dar lugar ao luto, ao diálogo e à reconstrução", pediram os jogadores da seleção francesa em um comunicado nesta sexta-feira (30), em referência aos violentos distúrbios que tomaram as ruas do país.

Kylian Mbappé publicou o texto da mensagem em sua conta no Twitter, acompanhada de uma bandeira da França.

Os 'Bleus' disseram se sentirem "chocados com a morte brutal do jovem Nahel" e fizeram um apelo pela "calma, a tomada de consciência e a responsabilidade", garantindo que os atos violentos nas ruas devem cessar e dar lugar a "outras formas pacíficas e construtivas de se expressar".

Violentos confrontos com policiais abalaram vários bairros e centros de cidades na França desde a morte na terça-feira do jovem Nahel, de 17 anos, por um tiro à queima-roupa de um policial durante uma blitz em Nanterre, oeste da capital.

"Desde este trágico acontecimento, estamos testemunhando a expressão de raiva popular que no fundo entendemos, mas não podemos aceitar na forma", escreveram os jogadores da seleção francesa no texto, que compartilharam em suas contas pessoais.

Na carta, eles dizem que compartilham "os sentimentos de dor e tristeza", mas destacam que "a esse sofrimento se soma o de assistir com impotência a um verdadeiro processo de autodestruição".

"Vocês estão destruindo seus bens, seus bairros, suas cidades, seus locais de lazer e proximidade", detalham.

"Neste contexto de extrema tensão, não podemos ficar calados e a nossa consciência cidadã nos incita a pedir calma, a tomada de consciência e a responsabilidade" porque "existem outras formas pacíficas e construtivas de se expressar".

Em uma mensagem à parte, transmitida aos torcedores da seleção francesa, o técnico Didier Deschamps aplaudiu "a iniciativa dos jogadores".

"Minha comissão técnica e eu nos juntamos a ela", afirmou o treinador.

"Também estamos pensando na família de Nahel. Sem querer ensinar a ninguém, estou profundamente convencido de que a violência nunca resolveu nada. Espero de todo o coração que a situação se acalme", disse o técnico da atual vice-campeã mundial.


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