Advogada nega que jogador investigado por estupro tenha invadido quarto de hotel

Um dos três jogadores do Botafogo-SP investigados pela denúncia de estupro de uma jovem em um hotel, na região central do Rio de Janeiro, prestou depoimento por cerca de duas horas na 4ª DP (Praça da República) na tarde desta segunda-feira (3). O atacante João Diogo chegou à delegacia acompanhado de representantes da defesa e não conversou com a imprensa.

De acordo com informações da Record TV, João aparece nas imagens de câmeras de segurança, recolhidas pela polícia, tirando o short no corredor do hotel. Segundo a vítima, ele foi um dos homens que entrou no quarto, enquanto ela estava acompanhada de outro jogador.

A advogada Graciele Queiroz afirmou que João Diogo se apresentou às autoridades por livre e espontânea vontade e negou que o atacante tenha cometido o crime. "Ele não invadiu quarto algum. O 818 era o quarto dele [que dividia com outro atleta]. Ele estava entrando para dormir depois de uma festa", disse a advogada.

Em entrevista à Record TV, a jovem contou ter se relacionado, inicialmente, de forma consensual com um dos jogadores do Botafogo-SP, que conheceu em boate na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, no último dia 26. Mas, ao chegar no hotel, o atleta desrespeitou a decisão dela de usar preservativo durante o ato sexual.

Ainda de acordo com a vítima, o mesmo jogador, ainda, abriu a porta para que dois companheiros de time, entre eles João, entrassem no quarto e tentassem manter relações sexuais com ela. 

O Botafogo-SP rescindiu o contrato com um dos atletas envolvidos no caso. Além disso, o clube puniu disciplinarmente outros dois que continuam no time por terem deixado a concentração. O Botafogo-SP informou que aguarda as investigações para tomar outras medidas.