Aguirre descarta entregar cargo no Santos, mas admite: "As coisas não estão como imaginávamos"

Aguirre descarta entregar cargo no Santos, mas admite: "As coisas não estão como imaginávamos"

Técnico pregou uma vitória a todo custo na visita ao Bahia, segunda-feira

AE

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Cinco jogos, quatro derrotas e agora distante quatro pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento (21 a 25 e Goiás e Bahia). Apesar do péssimo desempenho neste início de trabalho no Santos, o técnico Diego Aguirre descartou nesta quinta-feira entregar o cargo no clube. Não escondeu, contudo, que suas ideias não estão surtindo efeito e pregou uma vitória a todo custo na visita ao Bahia, segunda-feira.

O time baiano entrou na rodada com um ponto de distância, mas aproveitou o revés santista diante do Cruzeiro, por 3 a 0, e subiu com a vitória por 4 a 2 na casa do Coritiba, ganhando um respiro. Ganhando, os paulistas voltariam a encostar, ocorre que são somente quatro pontos em 33 disputados longe de casa, mais um empecilho na dura temporada.

"Não passa por minha cabeça sair do Santos. Temos de acreditar. Mas para acreditar, precisamos de uma vitória. Entendemos que a torcida está mal, triste, sofrendo também, e a única coisa que a gente pode fazer para crer é ganhar o próximo jogo, não tem outra coisa", afirmou Aguirre, visivelmente abatido após nova derrota. "A mentalidade do time para segunda tem de ser essa: ganhar."

Aguirre admitiu que o Cruzeiro mereceu ganhar na Vila Belmiro e reconheceu que suas ideias para salvar o time da queda não estão dando certo. "Não tenho de achar adjetivo para falar da derrota hoje, mas a responsabilidade é obviamente da comissão técnica, dos jogadores e de todos. Não tem um único culpado. Quando ganha, alguns aparecem com mais merecimentos, na hora da derrota, é muita (culpa) da comissão técnica, mas compartilhada e temos de assumir isso", afirmou, "E não tenho problemas de reconhecer que as coisas não estão como imaginávamos. Não conseguimos buscar o empate, tomamos três gols e tudo foi muito difícil."

O treinador uruguaio também se esquivou de uma possível demissão. O presidente Andrés Rueda costuma não ter muita paciência com seus comandantes e já dispensou outros sete profissionais em sua gestão. Odair Hellmann chegou em novembro e ficou por oito meses. Paulo Turra durou apenas sete jogos.

"Vamos trabalhar para tentar ganhar o próximo jogo. Não podemos pensar em outra coisa ou imaginar situações (demissão). É pensar no jogo de segunda", disse. "Para acreditar (em fuga do rebaixamento), temos de dar uma vitória à torcida", enfatizou, revelando um clima de velório no vestiário.

"Sinto porque foi uma derrota dura, os jogadores estão tristes no vestiário, sem falar. A gente imagina um vestiário festejando e não acontece (a vitória). O time está mal, todos tristes, sentiram a derrota. Os jogadores são quem mais sofre."


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