Aos 35 anos, Kaká dá adeus aos gramados e vê futuro como dirigente
Jogador deixou o Orlando City, dos Estados Unidos, após três anos no clube
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"Foi muito mais do que eu pedi ou imaginei", escreveu Kaká em suas redes sociais, junto de uma foto em que aparece ajoelhado no gramado do estádio do Morumbi.
Revelado pelo São Paulo, onde realizou sua primeira partida como profissional em 2001, ele foi vendido para o Milan, da Itália, em 2003, depois de ser reconhecido como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro no ano anterior. No futebol italiano, ganhou reconhecimento mundial, conquistou a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes em 2007. Em 2009, transferiu-se ao Real Madrid.
Não conseguiu regularidade na Espanha, período em que passou por algumas lesões e teve de enfrentar o mau humor de Mourinho. Ficou devendo. Foi emprestado ao Milan antes de assinar com o Orlando City, onde permaneceu até este ano, com breve passagem pelo São Paulo, emprestado, em 2014.
Ao anunciar que não renovaria com o Orlando após o fim da temporada nos Estados Unidos, Kaká cogitou retornar ao Brasil para atuar pelo São Paulo, encerrando o ciclo onde começou. Mas o meia revelou que precisava de um tempo maior para refletir e avaliar suas condições físicas.
Kaká disse que quer continuar no futebol, mas em outra função, nos bastidores. "Agora vou me preparar para continuar no futebol e ter uma outra atividade, como manager ou diretor esportivo, alguém que fica entre o campo e o clube. Eu me preparei muito para ser jogador profissional e quero me preparar para essa nova função, quero ver e enxergar um pouco de fora. O fato de ter tido êxitos como jogador profissional não significa que vou ser um bom diretor de futebol."
