Atlético-MG perde para o Cerro Porteño no Mineirão

Atlético-MG perde para o Cerro Porteño no Mineirão

Galo começou com pé esquerdo a campanha no Grupo E da Libertadores

AE

Cerro surpreendeu o Atlético-MG no Mineirão

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A volta do Atlético Mineiro ao Mineirão não foi como se desejava. Nesta quarta-feira, na sua estreia no Grupo E da Copa Libertadores, o time perdeu por 1 a 0 para o Cerro Porteño, na sua primeira partida como mandante no estádio em mais de 500 dias, deixando a sua torcida, que o encheu, decepcionada.

Classificado à fase de grupos da Libertadores após passar por dois times uruguaios - Defensor e Danubio - na etapa preliminar, o Atlético-MG teve atuação irregular nesta quarta-feira, embora tenha criado muitas chances de gol no começo do primeiro tempo, apoiado pela inspirada atuação de Cazares. Mas, com a escalação de três volantes, faltou ações pelas pontas e velocidade para sufocar o Cerro Porteño, que conseguiu se defender bem e acabou sendo preciso para assegurar uma vitória importante.

Assim, nem a saída de três jogadores de marcação durante o segundo tempo foi suficiente para evitar a derrota do time, que viu o ataque falhar pelo segundo duelo consecutivo na Libertadores - havia ficado no 0 a 0 com o Defensor no compromisso anterior. Em busca da reabilitação na Libertadores, o Atlético-MG vai visitar o Nacional do Uruguai na próxima terça-feira, no Parque Central. Já o Cerro será mandante no dia seguinte contra o Zamora. Antes, no sábado, o time brasileiro vai visitar o Patrocinense, pelo Campeonato Mineiro.

 

O jogo

O início da partida no Mineirão foi eletrizante. O Atlético se lançou ao ataque, quase marcou no minuto inicial em jogada de infiltração de Elias, mas recebeu o troco na sequência, com Nelson Haedo Valdez desperdiçando chance clara e indicando que o Cerro também poderia dar trabalho. Mas as ações ofensivas do time paraguaio praticamente ficaram nisso na etapa inicial. E o Atlético-MG demonstrou vontade e um pouco de nervosismo no ataque, tendo prevalecido nas jogadas aéreas, acertado a trave em uma finalização de Cazares e acionado muitas vezes Ricardo Oliveira. Só que não conseguia abrir o placar, até por um gol bem anulado, em cobrança de tiro livre indireto pelo equatoriano, em que a bola entrou no gol sem tocar em nenhum jogador.

Para essa dificuldade, pesava a falta de alternativas pelas pontas no Atlético-MG. Cazares, o melhor jogador do time na partida, buscava distribuir o jogo com a sua criatividade e habilidade. Mas encontrava poucas alternativas pelos lados, o que tornava o time mais lento e facilitava a marcação do Cerro, que, assim, conseguiu levar o 0 a 0 para o intervalo.

Esse cenário de lentidão se acentuou no começo do segundo tempo, pois Elias e Luan continuavam avançando pouco pelas pontas. E levou Levir a sacar, com poucos minutos, o volante de origem, promovendo a entrada de Chará. Mas exceto por jogadas criadas por Cazares, o Atlético criava pouco, sem conseguir pressionar o Cerro Porteño.

Com isso, Levir trocou um volante - Jair - por mais uma peça para o setor ofensivo, o meia Nathan, um jogador que inicialmente nem havia sido inscrito pelo Atlético-MG na Libertadores. Só que quem marcou foi o Cerro. Em boa trama, Oscar Ruiz cruzou para Diego Churín, no meio da área e em posição de impedimento não observado pela arbitragem, desviar a bola com a coxa, marcando aos 32 minutos.

No abafa, o Atlético ficou sem nenhum volante de origem em campo, buscou pressionar o Cerro em muitas jogadas aéreas, teve duas chances com Fábio Santos e mais um gol bem anulado, de Ricardo Oliveira. Mas nada que evitasse a derrota por 1 a 0 e as vaias da sua torcida.


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