Atlético-MG perde por 2 a 1, mas comemora bicampeonato mineiro
Cruzeiro teve dois pênaltis a favor, mas não conseguiu recuperar placar do jogo de ida
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O Cruzeiro tinha que reverter um placar de 3 a 0 imposto por Jô, Tardelli e Marcos Rocha, na semana anterior. Para isso, contou com mais de 40 mil pessoas vestidas de azul e branco dentro do Mineirão. Com o apoio da China Azul, começou a partida pressionando. O Atlético se defendia bem, buscando explorar os espaços e usar a velocidade contra o rival. Enquanto os jogadores celestes procuravam esquentar o ritmo e acelerar o jogo, os alvinegros, propositalmente, cadenciavam o confronto na tentativa de esfriar a partida. Mas, aos 17 minutos, Dagoberto penetrou pela ponta esquerda, invadiu a área e sofreu pênalti de Gilberto Silva. Na cobrança, o camisa 11 bateu no meio e abriu o placar.
O Galo tentou avançar a marcação e equilibrar a partida. Quando os alvinegros começavam a gostar do jogo, mais um pênalti para a Raposa. Desta vez, Borges foi derrubado por Richarlyson. Dagoberto chutou com precisão e incendiou o Gigante da Pampulha.
A etapa derradeira voltou e junto com ela, um Galo mais ligado em campo. Agora os papéis se inverteram. Era o Atlético quem mais atacava e não deixava o Cruzeiro sair para o ataque. Aos 13 minutos, Jô acertou a trave de Fábio, e o jogo pegou fogo de vez. Mais movimentada, a partida tomou rumos eletrizantes. Fábio salvou o Cruzeiro na cabeçada de Rever. No contra-ataque, Victor espalmou para escanteio o forte chute de Borges.
Passados 30 minutos, o jogo tomou ares de tensão. Quem balançasse as redes, praticamente colocaria as mãos na taça. Uma mistura de emoção e nervosismo tomou conta dos jogadores. Em um desses lances, Egídio errou um passe e deu de presente para Luan. O garoto invadiu a área celeste e sofreu pênalti. Na batida, Ronaldinho venceu Fábio, aliviou a Massa atleticana e botou a torcida alvinegra para gritar o título.
Aos 41, Marcos Rocha ainda perdeu a chance de fazer um golaço e decretar o título. Ao fim da partida, Luan recebeu o vermelho por carrinho em Dagoberto. Na sequência do lance, confusão geral entre titulares, reservas e membros da comissão técnica dos dois times. O desentendimento mais favoreceu ao Atlético, que esperou pouco até o relógio chegar aos 50 minutos e Leandro Vuaden encerrar a partida.