Boca afasta jogadores acusados de agredirem duas mulheres
Advogados de colombianos negaram as acusações
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O também colombiano Frank Fabra não foi disputar amistoso contra o Aldosivi. O lateral é considerado testemunha do caso, que aconteceu no sábado em um apartamento do bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires. Os três colombianos fazem parte da seleção da Colômbia para a Copa do Mundo da Rússia-2018. "Não vamos ter pulso fraco para atuar da maneira correta", antecipou o presidente do Boca, Daniel Angelici. O clube não deu outra informação.
O clube de La Bombonera lidera o Campeonato Argentino, que retoma às competições no final de janeiro após pausa para o verão. A reação dos jogadores foi negar as acusações: "é uma extorsão. Meus clientes não participaram de nenhuma maneira dessas características", afirmou à C5N o advogado de ambos, Miguel Pierri. "Aprendei que precisamos estar tranquilos, esperar as provas. É um tema que vamos acompanhar muito atentamente" declarou Angelici.
"Nunca vi estas mulheres na minha vida. É uma falta de respeito. Tenho uma família" disse Cardona à TyC Sports. Barrios se somou ao companheiro para desmentir a acusação e afirmar que "tudo o que dizem é mentira. Pode ser uma extorsão". Por outro lado, Cerolini disse que no apartamento "houve temor, choros, gritos e violência física".
Segundo a versão de Pierri, os jogadores foram ao apartamento onde trabalha um cabeleireiro de sua confiança. "Existem pelo menos nove testemunhas do que realmente aconteceu", disse Pierri. "A comissão técnica disse para continuar trabalhando, continuar focando os objetivos que temos adiante. Aí é onde as energias devem ser colocadas", detalhou Angelici.
Pierri acrescentou que um áudio que circula nas redes sociais com as vozes das mulheres e, supostamente, dos jogadores envolvidos "não tem nada a ver". "Meus clientes estão a disposição da justiça", concluiu Pierri.