Brasil chega a oito ouros no Mundial de Atletismo Paralímpico
Delegação nacional soma 21 medalhas na competição sediada em Londres
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O velocista Petrúcio Ferreira conquistou sua segunda medalha de ouro, na prova de 200m da classe T47 (amputados de braço) e estabeleceu um novo recorde mundial para a prova. Petrúcio baixou seu próprio recorde mundial para 21s21- a antiga marca era de 21s49, estabelecida por ele em abril de 2015. Na mesma prova, o também brasileiro Yohansson Nascimento ficou com a medalha de prata, com 21s96. A terceira posição ficou com o polonês Michael Derus, que registrou 22s08.
"Eu estava me sentindo muito bem, absolutamente bem treinado, mas não imaginava que poderia ser tão veloz quanto fui hoje. A queima da largada nos 400m me deixou chateado, mas me motivou para voltar aqui e dar o meu melhor nesta prova. Estou feliz demais com esse resultado e de estar representando bem o nosso país junto com o Yohansson", disse Petrúcio, que sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos de idade e perdeu parte do braço esquerdo.
No lançamento de disco, Thiago Paulino também conquistou sua segunda medalha de ouro. Ele alcançou 46,58m, ultrapassando o croata Miroslav Petkovic, prata com 45,99m. O chinês Guoshan Wu foi bronze, com 45,62m. Na final dos 100m T36 (paralisados cerebrais), Rodrigo Parreira conquistou a medalha de bronze ao completar a prova em 12s28. Em 2015, em Doha, no Catar, o Brasil ficou com a sétima colocação no quadro geral de medalhas do evento, com oito medalhas de ouro, 14 de prata e 13 de bronze.