Brasil conquista resultado inédito no Mundial de Ginástica Artística
Disputa pela medalha por equipes acontecerá na terça-feira em Nanning
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O grupo formado por Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Sérgio Sasaki, Arthur Nory, Lucas Bitencourt e Francisco Barretto já havia competido na sexta-feira, e somado 348,100 pontos na soma dos aparelhos (solo, cavalo, argolas, saltos, barras paralelas e barra fixa). A equipe, porém, precisou esperar outras seleções se apresentarem neste sábado para saber sua posição final na classificatória.
Com o término de todas as rotações, o Brasil encerrou na sétima posição na classificação geral, sendo que os oito melhores países avançaram para a decisão da medalha. Até então, a melhor posição final do país na história da ginástica artística masculina por equipes em um Campeonato Mundial havia sido o 13º lugar em Tóquio (JAP), em 2011. A primeira colocação ficou com a China, que computou 362,698 pontos.
"Esse resultado, com certeza, é histórico para nós. Estar entre os oito melhores do mundo por equipe é muito emocionante. Estamos muito felizes por conseguir realizar um sonho. O objetivo para o Mundial era ficar pelo menos entre os dez primeiros. Para mim, o meu objetivo, desde o início, era ficar entre os oito, sermos finalistas no Mundial por equipes", disse Marcos Goto, técnico de Arthur Zanetti e da Seleção Brasileira.
O avanço para a final representou o primeiro passo do Brasil em busca de outro resultado inédito, que é a classificação do time masculino para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Com o sétimo lugar em Nanning, a Seleção já se garantiu no Campeonato Mundial de 2015. Nesta competição, oito vagas estarão em jogo para a Olimpíada em solo tupiniquim.
A disputa pela medalha por equipes acontecerá na terça-feira em Nanning. O país também alcançou finais em competições individuais. Sérgio Sasaki (18º lugar) e Arthur Nory (25º) passaram para a decisão no individual geral. Sasaki também obteve uma vaga entre os melhores na prova de salto, ao ficar em oitavo. Arthur Zanetti classificou-se em quarto lugar (15,716 pontos) em sua especialidade, as argolas, em que é o atual campeão olímpico e mundial. Por fim, Diego Hypolito fará a final no solo, ao obter a terceira melhor nota entre os competidores, com 15,900.