Brasil fecha participação no Pan em terceiro lugar
Na reta final do evento em Toronto, atletismo decepcionou
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Cuba chegou a ameaçar a terceira posição, mas os cinco ouros do sábado (três no boxe e dois no atletismo) não foram suficientes. Os cubanos não ficavam fora das duas primeiras posições há 44 anos, desde Cali-1971.
O fôlego final do Brasil se deve aos esportes coletivos – handebol masculino, basquete masculino e futebol feminino – e outros com menor tradição: boliche, tênis de mesa e caratê.
A decepção da reta final foi no vôlei. No sábado, a equipe feminina foi derrotada pelos Estados Unidos em um clássico da modalidade na atualidade. As americanas fizeram 3 sets a 0, com 25/22, 25/21 e 28/26.
No domingo, a decisão da última medalha de todo o Pan foi no vôlei masculino, entre Brasil e Argentina. A equipe alternativa do Brasil, comandada por Rubinho, começou perdendo para o time principal argentino, se recuperou e tinha o ouro na mão com 2 sets a 1 no placar e uma boa vantagem no quarto set. Porém, tomou a virada com muitos erros no tiebreak. A Argentina fechou com 25/23, 18/25, 19/25, 25/23 e 15/8.
Com 13 medalhas, atletismo do Brasil decepciona
Era provável que o número de medalhas brasileiras no atletismo diminuísse nesta edição do Pan. Especialmente porque Canadá e Estados Unidos mandaram equipes mais fortes que de costume. O que não se imaginava era um desempenho tão inferior. Foram apenas 13 medalhas, sendo apenas uma de ouro, em comparação com as 23 de Guadalajara-2011. “Esperávamos mais, tanto no total como em ouros”, admite o presidente da CBAt, Toninho Fernandes, argumentando porém que o nível das provas foi ainda mais alto que o esperado.
Em nota à imprensa, a entidade se isentou de culpa: “Pudemos proporcionar aos atletas e treinadores as melhores condições para a preparação. Tudo o que foi solicitado foi atendido dentro das disponibilidades”. No sábado, os últimos pódios vieram com a prata no revezamento 4x100m masculino e o bronze de Vanessa Spinola no heptatlo.