Brasil supera dois concorrentes no bobsled masculino
Quarteto fechou na 28ª colocação, à frente de Coreia do Sul e Canadá
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"A primeira descida foi excelente para a gente. E, na segunda descida, melhoramos nossa pilotagem e estamos muito contentes por consegui extrair o máximo do nosso material", analisou o piloto Edson Bindilatti.
O Brasil volta a competir neste domingo, a partir das 6h30min. O quarteto fará a terceira descida e, caso no tempo total consiga ficar entre os 20 melhores colocados, fará uma quarta apresentação para decidir a classificação final. Com o tempo total de 1min53s60, o Brasil deixou para trás os coreanos, que fizeram 1min53s75. Já os canadenses marcaram 1min55s08, por causa do acidente, sem gravidade, que sofreram na segunda descida.
Bindilatti relatou que o desenvolvimento do equipamento dos rivais impede uma briga lá na frente, mas que adaptações serão feitas para melhorar a performance. "Vamos trabalhar nas lâminas para deixá-las mais lisas e diminuir o atrito com o gelo. Sabemos que não dá para fazer milagres. Estamos brigando contra um trenó que custa 130 mil euros e o nosso custa 20 mil, mas estamos buscando a melhor performance possível", explicou.
Sobre o acidente com o terceiro time do Canadá, Bindilatti considerou que esse tipo de episódio pode ocorrer com qualquer um, até com aqueles que são considerados os melhores. De acordo com o brasileiro, a busca pela melhor linha no trajeto faz, por vezes, o piloto abusar demais da velocidade.
Canadenses perderam o controle numa curva e capotaram durante descida. Lionel Bonaventure/AFP/CP