Brasileiros revelam paciência para superar catimba rival
Seleção encara Cuba na decisão do Mundial de vôlei neste domingo
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O grande nome do jogo foi o oposto brasileiro Leandro Vissotto, autor de 24 pontos, quase um set inteiro. "Estou muito feliz por ter ajudado a seleção a vencer um jogo muito difícil, no coração de Roma. Mas a guerra é amanhã (domingo)", comemorou o jogador, em entrevista ao SporTV.
Superior tecnicamente aos italianos, o Brasil teve de controlar seus nervos para não se desestabilizar. Por várias vezes os fiscais apontaram bolas a favor dos donos da casa e foram contrariados pelo árbitro principal. A experiência da decisão da Liga Mundial de 2009, contra os sérvios, em Belgrado, no entanto, ajudou a trazer tranquilidade para a equipe neste sábado.
"A gente passou por isso de maneira muito pior na Sérvia. Já esperávamos esse tipo de coisa e tentamos não sair do jogo com isso", disse Vissotto, que revelou ainda uma discussão com o italiano Vermiglio durante a partida. "Toda hora ele caía e fazia um teatro. Feli para ele que ele merecia um Oscar e ele começou a xingar. Então disse na cara dele que hoje (sábado) eles não iam vencer, e foi o que aconteceu."
Dante, que conhece Vermiglio do Campeonato Italiano de Vôlei, contou que o rival pediu desculpas pelas provocações ao final do jogo. "Ele falou que para eu não levar nada do que ele disse na quadra para fora. Faz parte do jogo dele."