Caminho de Anderson Silva ao Rio pode passar pelo RS

O pedido de Anderson Silva para disputar os Jogos Olímpicos pelo taekwondo provocou polêmica. Enquanto a confederação recebeu o astro do MMA de braços abertos, alguns atletas manifestaram descontentamento. No Rio Grande do Sul, nada de mágoa. A federação gaúcha não só gosta da ideia como torce para que o caminho do “Spider” até o Rio passe por Porto Alegre.

Uma seletiva aberta, ou seja, sem necessidade de ranking ou títulos prévios, está marcada para dezembro, no Gigantinho. O campeão de cada categoria será incluído na seletiva fechada, em janeiro, que definirá os representantes do Brasil. “Aqui será a melhor chance de ele entrar na seletiva. Vou até pedir para a confederação: não me tirem a competição do Rio Grande do Sul. Queremos esta divulgação”, projeta Antonio Machado, presidente da federação gaúcha.

Outra oportunidade seria o título brasileiro, no meio do ano – segundo Machado, impossível, pelo fato de Anderson estar em um estágio inicial de readaptação ao taekwondo, modalidade que praticou dos 7 aos 17 anos. Mesmo em 2016, o presidente acredita que ele dificilmente terá chance contra os melhores do país. “Com o aparato que ele tem à disposição para treinar, talvez consiga. Mas seria um fenômeno”, acredita, devido às mudanças e novas tecnologias agora presentes no taekwondo.

Por meio do pai do lutador Fabrício Werdum, a federação convidará Anderson para uma luta-exibição durante um torneio em agosto, também no Gigantinho. “Ele é um taekwondista de origem. Sua volta só vem a somar, a contribuir e a divulgar o nosso esporte”, defende.