CAS confirma suspensão do Comitê Olímpico Russo decidida pelo COI

CAS confirma suspensão do Comitê Olímpico Russo decidida pelo COI

Entidade russa foi suspensa por ter integrado várias organizações esportivas de regiões ucranianas ocupadas

AFP

CAS confirma suspensão do Comitê Olímpico Russo decidida pelo COI

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A Corte Arbitral do Esporte (CAS) rejeitou o recurso do Comitê Olímpico Russo (ROC) contra a suspensão determinada em meados de outubro pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), relacionada ao conflito da Ucrânia, anunciou nesta sexta-feira (23) o tribunal com sede em Lausanne.

O COI suspendeu o comitê russo por ter integrado sob a sua autoridade várias organizações esportivas das regiões ucranianas ocupadas. O CAS afirmou que sua decisão é "definitiva e vinculante". A última via de apelação para a Rússia será apresentar um recurso dentro de 30 dias ao Tribunal Federal da Suíça.

Na véspera do aniversário de dois anos da invasão da Ucrânia pela Rússia, a CAS avalia que o COI "não prejudicou os princípios da legalidade, igualdade, previsibilidade e proporcionalidade".

Reunido em Mumbai em 12 de outubro para sua 141ª sessão, o COI alterou a agenda para reagir à decisão unilateral tomada uma semana antes pelo ROC de anexar quatro entidades esportivas ucranianas.

O COI afirmou que a iniciativa russa constituiu uma "violação da integridade territorial do Comitê Olímpico Ucraniano" e, portanto, da Carta Olímpica. Em 6 de novembro, o Comitê Olímpico Russo recorreu à CAS.

A suspensão do ROC, agora confirmada, é mais uma de uma série de sanções adotadas pelo COI no fim de fevereiro de 2022, pouco depois da invasão da Ucrânia pelo Exército russo: a proibição de organizar competições internacionais em território russo ou em Belarus (aliado de Moscou) e o veto dos símbolos oficiais dos dois países em competições esportivas e pódios.

A medida do COI teve como efeito adicional privar o ROC de financiamento olímpico. Em dezembro, no entanto, o COI autorizou que os atletas russos e bielorrussos participem nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, desde que não tenham apoiado ativamente a invasão russa da Ucrânia e que disputem o evento sob uma bandeira neutra.

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