Castelão cobra R$ 600 mil do Fortaleza após torcida depredar cadeiras
Clube pode ser punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol pelos atos de vandalismo
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A administradora constatou que foram danificados duas grades disciplinadoras, uma TV, três kits de lixeiras recicláveis, dois vidros (sendo um na bilheteria e um na arquibancada) e 965 cadeiras das arquibancadas superior e inferior. "Todas as despesas são de responsabilidade do clube mandante da partida, o Fortaleza", destaca a nota da Luarenas.
O Fortaleza pode ser punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol (STJD) pelos atos de vandalismo impostos pela sua torcida no jogo pelas quarta-de-final da Série C do Campeonato Brasileiro. O árbitro paulista Marcelo Aparecido de Souza colocou na súmula que "ao final da partida foram arremessadas inúmeras cadeiras (assentos ou encostos) pela torcida do Fortaleza no campo de jogo".
O Árbrito relatou ainda na súmula que expulsou três maqueiros aos 44 minutos do segundo tempo "por baterem a maca no jogador Igor da Silva, do Brasil de Pelotas, que se encontrava deitado no chão". Destacou também que expulsou o médico do Brasil, André Guerreiro, "por empurrar um dois maqueiros".
Esta não é a primeira vez que a torcida do Fortaleza causa prejuízo ao time. Por quatro vezes seguidas nas eliminações na Série C do Campeonato Brasileiro os torcedores do Fortaleza quebraram cadeiras no estádio Presidente Vargas (2012 contra o Oeste) e na Arena Castelão (2013 contra o Sampaio Correa, 2014 contra o Macaé e 2015 contra o Brasil de Pelotas).
Nas três vezes anteriores o time arcou com o prejuízo que somados deram mais de R$ 1 milhão. A outra vez que o Fortaleza foi punido com vandalismo provocado pela torcida foi na decisão do Campeonato Cearense deste ano, quando foram quebradas 1.580 cadeiras. O Fortaleza dividiu a conta com o Ceará, pois a Luarenas constatou que a torcida do Ceará também quebrou cadeiras. O prejuízo foi de R$ 500 mil.