Cerca de 900 jornalistas de 14 países cobrirão velório coletivo da Chapecoense

Cerca de 900 jornalistas de 14 países cobrirão velório coletivo da Chapecoense

Cerimônia está marcada para este sábado na Arena Condá

Agência Brasil

Cerca de 900 jornalistas de 14 países cobrirão velório coletivo da Chapecoense

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Cerca de 900 profissionais de imprensa de 14 países se credenciaram para trabalhar na cobertura do velório coletivo das vítimas do acidente aéreo que provocou a morte de 71 pessoas: time, comissão técnica da Chapecoense e jornalistas que iriam acompanhar a equipe no primeiro jogo da final da Sul-Americana. A cerimônia será realizada na Arena Condá, em Chapecó neste sábado. Além disso, segundo a administração da Chapecoense, outros 800 pedidos de credenciamento foram feitos por e-mail.

O entorno da Arena Condá está lotado de veículos de imprensa e carros com equipamentos para transmissão de som e imagens. As principais empresas de comunicação de Santa Catarina, com sede em Florianópolis, enviaram os âncoras dos telejornais para transmitirem os programas direto do estádio da Chapecoense.

O portão que dá acesso às arquibancadas e ao gramado é compartilhado por jornalistas e moradores da região que vêm até a Arena Condá para prestar homenagens aos integrantes da delegação da Chapecoense que morreram no acidente. Nessa área comum, os profissionais de imprensa coletam boa parte dos depoimentos dos torcedores que são publicados e transmitidos para todo o mundo.

Amanhã, durante a cerimônia, os jornalistas terão acesso limitado ao gramado, onde os corpos serão velados. A intenção dos organizadores é permitir aos familiares e amigos das vítimas que tenham a privacidade respeitada.

Emoção

Desde os primeiros dias após a tragédia, jornalistas de vários países acompanham de perto a comoção e a tristeza que tomou conta da cidade catarinense. Nas entrevistas coletivas, as perguntas dos profissionais brasileiros se intercalam com indagações em vários idiomas, especialmente em espanhol e francês.

O correspondente da Televisión Española (TVE) no Rio de Janeiro, Marcos López, manifestou sua emoção de fazer essa cobertura desde quarta-feira. “Eu fui jornalista esportivo durante muito tempo, então essa tragédia me atingiu de uma forma horrível. Durante a homenagem aqui na Arena Condá, na noite de quarta-feira, eu chorei muito enquanto trabalhava”, contou.

López disse ter ficado impressionado com a relação íntima que existe entre a Chapecoense e os moradores de Chapecó: “Como é uma cidade pequena, eu vi que as pessoas conheciam os jogadores. Não é como em São Paulo ou no Rio, onde os atletas são estrelas inacessíveis. Aqui, eles eram parte da família”.

O jornalista apontou a necessidade de tomar cuidado para não aumentar os fatos. “Isso já é uma tragédia. O jornalista não pode ir além disso para fazer sensacionalismo. As imagens falam por si, não se pode ir além disso”, afirmou López.

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