Chelsea confirma venda para consórcio liderado por dono do Los Angeles Dodgers

Chelsea confirma venda para consórcio liderado por dono do Los Angeles Dodgers

Informação havia sido dada inicialmente pelo jornal britânico The Telegraph

AE

Chelsea confirmou venda para proprietário do Los Angeles Dodgers

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O Chelsea confirmou nesta sexta-feira que foi adquirido por um consórcio liderado pelo empresário americano Todd Boehly, dono do time de beisebol Los Angeles Dodgers. A informação foi dada inicialmente pelo jornal britânico The Telegraph. Horas depois, o clube londrino confirmou a negociação.

Segundo o clube inglês, as negociações totalizam um acordo por 4,25 bilhões de libras, algo equivalente a R$ 26,6 bilhões. A proposta conta com o apoio financeiro da Clearlake Capital. Mark Walter, presidente da franquia de beisebol, e o empresário suíço Hansjörg Wyss também estão envolvidos no negócio.

Os trâmites burocráticos agora passam a uma nova fase. De acordo com o Chelsea, a venda precisa de um aval do governo britânico, dado o congelamento de contas do clube instituído pelo país após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia.

"Do investimento total feito, 2,5 bilhões de libras serão aplicadas para comprar as ações do clube. Esses recursos serão depositados em uma conta bancária congelada no Reino Unido com a intenção de doar 100% para causas de caridade, conforme confirmado por Roman Abramovich. A aprovação do governo britânico será necessária para que os recursos sejam transferidos da conta bancária congelada do Reino Unido", escreveu o Chelsea, em nota.

Os demais valores (1,75 bilhão de libras) serão usados para investimentos no Chelsea, nas categorias de base, no estádio Stamford Bridge e no time feminino. Além disso, parte do dinheiro deve ser destinado ao financiamento da Fundação Chelsea. O atual campeão europeu prevê que a venda seja concretizada até o fim do mês.

O clube inglês pertencia ao oligarca russo Roman Abramovich, que está na mira do governo britânico para sofrer sanções por conta das suas ligações com o presidente Vladimir Putin. Abramovich decidiu vender o clube assim que as tropas russas invadiram a Ucrânia, no fim de fevereiro.

Desde então, especulações e interessados no clube inglês ofuscaram o noticiário esportivo e os resultados do time dentro de campo. Até celebridades de outras modalidades, como Lewis Hamilton, entraram na disputa. O piloto britânico, torcedor declarado do Arsenal, se juntou ao consórcio liderado pelo empresário Martin Broughton para tentar comprar o Chelsea.

Outra proposta envolveu o brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook. Ele entrou no grupo liderado por Steve Pagliuca, bilionário do setor de private equity, e que conta ainda com o canadense Larry Tanenbaum, presidente da NBA, e o fundador do fundo Passport Capital, John Burbank.

Havia ainda um consórcio formado pelo presidente da British Airways, Martin Broughton, e o presidente da World Athletics (antiga IAAF), Sebastian Coe. Há poucas semanas, a oferta encabeçada pelos proprietários do Chicago Cubs, importante equipe de beisebol dos Estados Unidos, desistiram formalmente da disputa. A proposta dos Cubs tinha o presidente da equipe, Tom Ricketts, à frente, e o grupo contava com a participação dos investidores americanos Ken Griffin e Dan Gilbert.


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