COB assina acordo com Ministério do Esporte para utilização do Parque Olímpico
Parceria também deve beneficiar Confederação de Ciclismo e Comitê Paralímpico
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O acordo foi confirmado ao jornal O Estado de S.Paulo nesta sexta-feira pelo ministério do Esporte. "Está sendo assinado nesta sexta um acordo de cooperação entre o Ministério do Esporte e o COB para promover a melhor e mais eficiente utilização dos equipamentos do Parque Olímpico", informou a pasta, responsável por gerir as Arenas Cariocas 1 e 2, o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis.
A parceria foi estabelecida após uma série de reuniões envolvendo o comitê e o ministério. "Levamos o grupo executivo do ministério para visitar o Parque Aquático Maria Lenk, que é uma instalação que está sob a gestão do COB. Eles ficaram felizes de ver que é uma instalação multiuso, com um laboratório de ciência do esporte, uma área de condicionamento físico para os atletas de ginástica, uma área de luta, além da área das piscinas", disse o diretor executivo de Esportes do COB, Agberto Guimarães.
Segundo o ministério do Esporte, além da parceria com o COB está sendo alinhavado também um acordo com o CPB e a confederação de ciclismo para a formação de um calendário conjunto de treinamentos e eventos esportivos.
Ideia inicial era repassar à iniciativa privada
Erguido pela Prefeitura do Rio principalmente com recursos federais, originalmente o planejamento era repassar a administração do Parque Olímpico para a iniciativa privada. O ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB) chegou a lançar uma licitação no fim do ano passado para a exploração do local, mas não apareceram interessados. Já o prefeito eleito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), que assumiu em 1.º de janeiro, descartou lançar um novo edital. Ao jornal O Estado de S.Paulo, a prefeitura reiterou que o parque será gerido pelo ministério do Esporte.
O governo federal assumiu a gestão em 23 de dezembro, em acordo firmado entre Eduardo Paes e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB). Os custos para administração do Parque não foram informados na ocasião, mas Picciani havia prometido uma definição "em até 30 dias". O prazo esgotou na última segunda-feira. Questionado, o ministério informou que a "previsão" de custos será informada até o final do mês.