COI oficializa estreia do breakdance na Olimpíada de Paris, em 2024

COI oficializa estreia do breakdance na Olimpíada de Paris, em 2024

Pela 1ª vez evento terá igualdade de gênero na distribuição de vagas

Agência Brasil

Modalidade será disputada pela primeira vez e é uma das quatro adicionais às 28 tradicionais

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou nesta segunda-feira a inclusão do breaking (ou breakdance) na Olimpíada de Paris (França), em 2024. A modalidade será disputada pela primeira vez e é uma das quatro adicionais às 28 tradicionais - as outras adicionais três são surfe, skate e escalada, que já integram o programa de Tóquio (Japão) 2021.

“De alguns anos para cá, o breaking vem evoluindo muito. Desde dançarinos que praticam e se dedicam muito até a galera que organiza eventos e workshops, além das empresas que investem. Isso pode melhorar ainda mais, agora, com a entrada nos Jogos", comentou Pelezinho, um dos principais nomes brasileiros da modalidade, em comunicado à imprensa.

"As pessoas que não têm total conhecimento do que é a dança terão acesso a mais informações sobre o estilo e os movimentos. A visibilidade vai agregar em muitas coisas no futuro. O Brasil tem muita chance de medalhas, mas vai depender de como será formado o comitê e o sistema de disputas", completou o b-boy - como são conhecidos os praticantes de breaking.

Outra novidade anunciada é a distribuição igualitária de vagas entre homens e mulheres nos Jogos de Paris, que será inédita. Em Tóquio, a participação feminina será de 48,8%. Na última Olimpíada, a Rio 2016, foi de 45,6%. Ainda segundo o COI, a edição francesa terá 22 eventos mistos contra 18 na capital japonesa.

O Comitê também confirmou que haverá redução no número de disputas (339 para 329) e de atletas (11.092 para 10.500) em Paris, na comparação com 2021. O levantamento de peso foi o mais impactado, com quatro eventos e 76 vagas a menos que em Tóquio. Em nota, o COI explicou que a mudança foi tomada com base no "forte receio quanto à governança da Federação Internacional [IWF, sigla em inglês] e o histórico de doping no esporte". A entidade também informou que o próprio futuro da modalidade nos Jogos "continua a ser objetivo de constante revisão".

"Com esse programa, estamos deixando a Olimpíada de Paris adequada ao mundo pós-pandemia do novo coronavírus [covid-19]. Estamos reduzindo os custos e a complexidade de se sediar os Jogos", declarou o presidente do COI, Thomas Bach, em entrevista coletiva nesta segunda. "Há também um forte destaque à juventude", emendou o dirigente em referência ao breakdance, apresentado na edição de 2018 dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires (Argentina).

Boxe, atletismo, vela, tiro esportivo e canoagem são outras modalidades com mudanças. Na vela, por exemplo, serão incluídas disputas mistas do kitesurfe e da classe 470. A canoagem slalom ganhou dois eventos da categoria extreme - na qual a brasileira Ana Sátila foi campeã mundial em 2018. Eles substituirão duas provas que pertenciam ao programa da canoagem velocidade.


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