Comitê Executivo da Uefa vai analisar caso Platini no dia 18

Comitê Executivo da Uefa vai analisar caso Platini no dia 18

Francês ainda é presidente da entidade apesar de punição por recebimento de propina na Fifa

AFP

Uefa examinará situação de Platini em 18 de maio

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Uma grande ausência e uma novidade animaram o Congresso da Uefa desta terça-feira, em Budapeste: Michel Platini terá seu caso examinado em 18 de maio, após o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) decidir se a suspensão será reduzida ou não, enquanto o Kosovo se tornou o 55º membro da entidade europeia. Ainda não se sabe quem representará a Uefa na Euro-2016 na França (10 de junho-10 de julho).

Platini, que contesta a suspensão de 6 anos, aguarda o julgamento do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que deve se pronunciar em 9 de maio. O ex-capitão da seleção francesa espera poder reassumir o cargo de presidente da Uefa, depois de desistir de disputar a eleição da Fifa. "Espero que ele volte" afirmou Angel Maria Villar, vice-presidente da Uefa, antes de anunciar uma sessão extraordinária do Comitê Executivo da entidade para avaliar o caso Platini em 18 de maio, na Basileia, antes da final da Liga Europa.

"Em 18 de maio, ou comemoraremos a volta de Michel Platini ou teremos uma conversa sobre a situação da presidência e discutiremos a próxima etapa", explicou Theodore Theodoridis, secretário-geral interino da Uefa, desde que Gianni Infantino assumiu o comando da Fifa.

Eleições urgentes

Na espera do veredito do TAS, a Uefa não nomeou oficialmente um presidente interino. Angel Maria Villar, como vice-presidente, é quem assume o comando nas grandes ocasiões, como em Budapeste, com a ajuda de Theodoridis. A eleição de um novo presidente poderia, na teoria, ser organizada em caso de urgência, sem os três meses habituais dedicados à campanha dos candidatos, como prevê o estatuto. "Podemos reduzir esse tempo para um ou dois meses, esperemos o veredito do TAS", disse Alasdair Bell, diretor jurídico da Uefa.

Segundo fonte próxima ao caso, alguns dirigentes pediram à Uefa a realização de verdadeiras eleições para depois da Euro, caso a suspensão de Platini for mantida. O francês foi afastado por seis anos de toda atividade ligada ao futebol por conta de um pagamento suspeito que recebeu de Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa, que também foi suspenso.

A Uefa precisa de um presidente eleito para unir as vozes na entidade. Durante a suspensão de Platini, o presidente do Bayern de Munique, Karl-Heinz Rummenigge, pediu, por exemplo, a criação de uma “superliga” europeia, uma espécie de Liga dos Campeões reservada apenas para as grandes potências do continente.

Kosovo, 55º membro

O outro assunto relevante em Budapeste foi a aceitação como 55º membro da Uefa do Kosovo, ex-província sérvia, palco de um conflito armado (1998-1999) entre independentistas albaneses kosovares e forças de Belgrado. Em fevereiro de 2008, a maioria albanesa do Kosovo proclamou a independência do território, algo que a Sérvia não reconhecer.

A admissão do Kosovo à Fifa será agora examinada pelo Congresso da entidade que rege o futebol no mundo em 13 de maio, no México. O presidente da Federação Sérvia, Tomislav Karadzic, já expressou seu desgosto pela decisão da Uefa: "Espero que Michel Platini não fique longe por muito tempo, porque quando voltar vai encontrar mais federações do que países", disse.

Outra novidade é a eleição pela primeira vez de uma mulher no comitê executivo da entidade: a francesa Florence Hardouin de 49 anos.

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