Argentina x Holanda decidirão segundo finalista da Copa
Partida ocorre às 17h na Arena Corinthians
publicidade
O argentino Lionel Messi, eleito quatro vezes o melhor jogador do mundo, deseja incluir seu nome definitivamente na lista dos grandes craques da história da Copa do Mundo. O técnico argentino, Alejandro Sabella, pretende fazer mistério sobre a escalação da equipe, na primeira semifinal de Copa da Argentina em 24 anos.
Sabella terá do outro lado aquele que é apontado como o grande técnico do Mundial até o momento, o holandês Louis Van Gaal, e uma seleção com grande poder ofensivo, liderada por Arjen Robben e Robin van Persie, o que transforma o prognóstico da partida em algo imprevisível.
"Os dois times têm um pouco em comum: a maior virtude é a parte ofensiva. Por isto a parte tática é importante", disse o lateral argentino Pablo Zabaleta sobre o jogo, marcado para as 17h na Arena Corinthians e que terá arbitragem do turco Cuneyt Cakir. O vencedor avançará para a grande final do próximo domingo, no Maracanã, Rio de Janeiro.
Argentina-Holanda é um clássico das Copas, com quatro confrontos até agora, o principal deles a final de 1978, vencida por 3 a 1 pela Argentina em casa. No Mundial de 1974, a Holanda goleou a Argentina por 4 a 0 na segunda fase, em 1998 os holandeses voltaram a vencer, por 2 a 1, desta vez nas quartas de final, e em 2006 a partida, ainda pela primeira fase, terminou 0 a 0.
Na Copa do Mundo do Brasil, a Albiceleste venceu a Bélgica por 1 a 0 nas quartas de final, enquanto a Holanda precisou dos pênaltis (4 a 3) para derrotar a Costa Rica, após o 0 a 0 no tempo regulamentar e na prorrogação. "A Argentina é uma equipe de nível mundial e merece estar entre os quatro melhores. Mas queremos enfrentar os melhores, e não apenas enfrentar, mas ganhar. Esta á a razão pela qual estamos aqui", disse o polivalente Dirk Kuyt.
Estar à altura da partida
Sem conquistar uma Copa do Mundo desde o título no México, em 1986, a Argentina sabe que está diante de uma grande oportunidade de reencontrar o caminho da vitória, mas para isto terá que vencer a atual vice-campeã mundial, que deseja acabar com a "maldição" dos vices - derrotas nas finais de 1974, 1978 e 2010.
"Temos que demonstrar que estamos à altura e que realmente queremos jogar a final", afirmou o atacante Ezequiel Lavezzi, que foi titular nas oitavas e quartas de final, contra suíça e Bélgica, na vaga do lesionado Sergio Agüero. Sem contar com Ángel Di María, peça fundamental no ataque "albiceleste", Sabella estuda várias opções e não descarta o retorno do esquema 5-3-2, o mesmo utilizado na estreia contra a Bósnia.
Na partida contra a Bélgica, Di María foi substituído aos 30 minutos pelo volante Enzo Pérez. Mas o treinador também pode optar por Maxi Rodríguez. A única certeza é o retorno do lateral esquerdo Marcos Rojo, que cumpriu suspensão contra os belgas, quando foi substituído por José Basanta.
Sabella não anunciou se Robben, para muitos o melhor jogador da Copa, receberá marcação especial. Desde o início da Copa, a seleção argentina foi criticada pelos problemas defensivos, mas até agora a equipe conseguiu reagir bem à pressão.
No ataque, com Lionel Messi e Gonzalo Higuaín confirmados, Sabella precisa decidir quem será o companheiro de ataque, com boas possibilidades para Lavezzi, com Rodrigo Palacio correndo por fora.
Semi-final
Argentina
Sergio Romero - Pablo Zabaleta, Martín Demichelis, Ezequiel Garay, Marcos Rojo - Lucas Biglia, Javier Mascherano, Enzo Pérez ou Maxi Rodríguez - Ezequiel Lavezzi ou José Basanta, Lionel Messi (cap), Gonzalo Higuaín. Técnico: Alejandro Sabella.
Holanda
Jasper Cillessen - Stefan de Vrij, Ron Vlaar ou Joel Veltman, Bruno Martins Indi - Dirk Kuyt, Georginio Wijnaldum, Wesley Sneijder, Daley Blind - Memphis Depay, Robin van Persie (cap) e Arjen Robben. Técnico Louis Van Gaal.
Árbitro: Cuneyt Cakir (TUR)
Local: Arena Corinthians (SP)
Horário: 17h