Com derrota, Holanda mantém sina de vice-campeã

Com derrota, Holanda mantém sina de vice-campeã

Equipe de Bert van Marwijk foi derrotada por 1 a 0 para a Espanha neste domingo

AE

Sneijder é consolado por Puyol no fim da partida

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Os comandados de Bert van Marwijk certamente não formaram a mais brilhante seleção do futebol holandês. E, assim como a geração de 1974 e 1978, a Holanda atual manteve a sina de terminar a competição como vice-campeã.

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Em 1974, quando a Copa foi disputada na Alemanha, a seleção holandesa praticou um futebol revolucionário e encantou o mundo. Era a Laranja Mecânica, ou o Carrossel Holandês. Uma equipe comandada por Johan Cruyff que defendia e atacava em bloco, sem posições fixas em campo, e com coadjuvantes de peso como Ruud Krol, Johan Neeskens e Rob Rensenbrink.

Derrotada na final de 1974, a Holanda fez campanha assombrosa até a decisão: cinco vitórias, um empate, 14 gols marcados e apenas um sofrido. Um dos resultados positivos veio exatamente sobre a seleção brasileira, então campeã mundial, em tranquilo triunfo por 2 a 0 com gols de Cruyff e Neeskens. Mas na final todo esse bom retrospecto ruiu. De virada, a Alemanha ganhou por 2 a 1 e faturou o título em casa.

Quatro anos depois, mesmo sem Cruyff e com um futebol menos encantador, o cenário se repetiu: a Holanda foi vice-campeã ao perder para a seleção anfitriã. Na final, a Argentina venceu por 2 a 0 na prorrogação, após empate no tempo normal por 1 a 1, e faturou o seu primeiro título mundial.

A Holanda ainda chegou próxima do título em 1998, quando foi derrotada pela Seleção Brasileira na semifinal, em uma das partidas mais emocionantes da Copa da França. Ronaldo abriu o placar e Patrick Kluivert empatou já no final do jogo. Nos pênaltis, Taffarel defendeu as cobranças de Phillip Cocu e Ronald de Boer, garantindo o Brasil na decisão. Mesmo após perderem a disputa pelo bronze para a Croácia, por 2 a 1, os holandeses garantiram sua terceira melhor participação em Mundiais.

Se foi eliminada precocemente nas demais Copas que disputou, a Holanda sempre empolgou com um jogo aberto e ofensivo. Foi assim em 2006, quando era comandada pelo ex-atacante Marco van Basten e caiu nas oitavas para Portugal. Cenário semelhante ao de 1994. Liderados por Bergkamp e Rijkaard, perderam jogo emocionante para o Brasil nas quartas por 3 a 2. E, em 1990, na mais promissora geração holandesa desde 1974, a Alemanha não tomou conhecimento de Van Basten, Gullit e companhia. Ainda nas oitavas, ganhou por 2 a 1.

O retrospecto histórico parecia que faria bem à seleção holandesa. Mesmo contando com jogadores talentosos com Robben, Sneijder e Van Persie, o técnico Van Marwijk avisara antes da Copa: dessa vez, a preocupação seria vencer. E sem dar grandes espetáculos, o time chegou até a final, mas fracassou quando mais precisava ser eficiente. E lamentou novo vice-campeonato.

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