Governo agirá para liberar bebidas na Copa, diz Rebelo
Dilma sancionou a Lei Geral da Copa sem veto à venda de de álcool nos estádios
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Para Rebelo, ao não proibir o consumo a norma federal passa a permitir. Mas alguns juristas interpretam que, por ter sido suprimido o artigo que tratava do assunto, passam a vigorar as legislações estaduais e federais. De uma forma ou de outra, o ministro do Esporte acredita que será cumprido o que foi acordado com a Fifa.
"Nos compromissos que foram assumidos pelo governo do presidente Lula junto à Fifa está claramente que o governo criará e votará normas nacionais para compatibilizar a legislação com os compromissos. No caso da legislação municipal ou estadual entrar em conflito com a nacional, o governo agirá junto aos estados e municípios para que a norma seja a mesma", disse Rebelo, que participou de encontro com representantes do Comitê Olímpico Internacional.
O ministro justificou os vetos da presidente Dilma, como a retirada do texto que destinava 10% dos ingressos em jogos da seleção brasileira à categoria 4, a mais barata, que vai custar cerca de R$ 50,00. "Os ingressos da categoria 4 são os mais baratos para a população. Os direitos da terceira idade à meia entrada estão assegurados, assim como dos estudantes. Mas, a partir da primeira fase, você não sabe quais os países classificados e onde eles vão jogar. Aí ficaria difícil a operação da venda dos ingressos exclusivamente para a seleção brasileira, já que você não saberia com quem, nem onde a nossa seleção jogaria", disse.