Corinthians se fecha diante do Atlético-MG e arranca 3 pontos fora com gol de Róger Guedes

Corinthians se fecha diante do Atlético-MG e arranca 3 pontos fora com gol de Róger Guedes

Time de Vanderlei Luxemburgo ganhou de 1 a 0, com gol de Róger Guedes aos 39 minutos do primeiro tempo

AE

Time de Vanderlei Luxemburgo ganhou de 1 a 0, com gol de Róger Guedes aos 39 minutos do primeiro tempo

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O Corinthians assumiu sua condição na temporada. Fechou a casinha com três zagueiros, povoou o meio de campo e ficou apenas com Róger Guedes e Yuri Alberto com a responsabilidade de se virar na frente. Os laterais Fagner e Fábio Santos também foram importantes em três funções diante do Atlético dentro do Mineirão: eles ajudaram na marcação, reforçaram o meio defensivamente e ainda tiveram liberdade para se juntar aos dois da frente. Deu certo. O Corinthians ganhou de 1 a 0, com gol de Róger Guedes aos 39 minutos do primeiro tempo, em jogada de contra-ataque, mas que só foi possível por causa de um erro feio de passe de Mariano. O capitão atleticano deu a bola nos pés de Yuri Alberto, com sua defesa saindo para o ataque.

"Fazia tempo que não marcava, sete jogos. Mas mantive a tranquilidade. Contra o América (pela Copa do Brasil no meio da semana), fizemos um grande jogo. O mérito agora é do professor (Vanderlei Luxemburgo) com a opção de três zagueiros. Eu e o Yuri ficamos lá na frente", disse o atacante.

Luxemburgo também mudou o posicionamento do seu camisa 10, disparado o jogador mais lúcido do time nas últimas partidas, apesar da secura de gols. Guedes começou pela esquerda e ficou boa parte do jogo por ali, mas tinha liberdade para se movimentar. Foi visto na direita e no meio da área. Também andou atrasando a bola na defesa para Cássio. Teve essa liberdade porque o meio de campo estava povoado, assim como a defesa.

O posicionamento do Corinthians era pelo resultado, e nada mais do que isso. Não teve técnica a não ser no lance do gol, quando Guedes tirou do goleiro Everson. De resto, era mais coração e disposição do que qualidade. O postura também só deu certo porque o Atlético foi um time lento e sem pontaria. Aos 45 minutos de bola rolando, tinha chutado 13 vezes para o gol de Cássio, sendo que as melhores conclusões saíram do pé esquerdo de Pavón, que é destro.

Os mineiros tramavam bem as jogadas, mas elas não davam em nada. Igor Gomes tentou um chute do meio de campo quando Cássio estava quase fora da área. O goleiro corintiano sorriu para o rival após fazer a fácil defesa. Teve um lance no primeiro tempo mais duvidoso de mão na bola de Fausto Vera dentro da área, mas involuntariamente. O árbitro nem se valeu do VAR. Até que aos 39, Mariano erra e Róger Guedes desencanta. Foi o sexto do atacante no Brasileirão.

O gramado atrapalhou as duas equipes, mas como o Atlético sempre foi mais técnico e buscou mais o gol, foi mais prejudicado também. O Corinthians espanou mais. O segundo tempo foi um espelho do primeiro, com os donos da casa com a bola e a vontade de marcar e o time paulista se defendendo e tentando alguns poucos contra-ataques. Bem poucos. Cássio trabalhou em chutes perigosos, um deles de Battaglia, aos 10. A bola não 'saiu' do campo do Corinthians. Uma falta mal cobrada por Róger Guedes e um chute de Fausto Vera poderiam reduzir o que foi o time de Luxemburgo até os 35 minutos.

Mas o que valia para o Corinthians era manter a vitória e levar de Minas os três pontos com aquele magro 1 a 0. Renato Augusto só entrou para segurar a bola, cadenciar o jogo e fazer o tempo passar. O Atlético tinha volume, mas não tinha competência, aceitava mais a condição do visitante, esbarrava na marcação volumosa do rival e não se achava. Os jogadores que deixaram o jogo substituídos, foram todos vaiados. Havia 21 mil torcedores no estádio.

Aos 40 minutos, Róger Guedes ainda tinha fôlego e pernas para arrancar em direção ao gol e enfileirar marcadores até de atrapalhar todo com a bola. Não deu em nada, mas ganhou segundos preciosos. Voltou andando depois. Em nenhum momento, diga-se, o Corinthians desmanchou sua proposta tática, abriu mão dos três zagueiros e dos volantes e assumiu em Minas o peso da tradição e história de sua camisa. Jogou como time pequeno e subiu na tabela, agora com 15 pontos.


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