Cuba não pode cobrar participação em mundial de beisebol devido a embargo americano
País deveria receber um milhão de dólares, segundo normas do evento
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No I Clássico Mundial de Beisebol, cabia a Cuba 7% do lucro do campeonato por ter ficado em segundo lugar, mas ante a impossibilidade de cobrar, devido ao embargo, o governo de Havana decidiu doar o dinheiro para as vítimas do furacão Katrina nos Estados Unidos. As medidas restritivas em vigor desde 1962 incidem também sobre o esporte e seu desenvolvimento.
A velocista aposentada Ana Fidelia Quirot, subcampeã olímpica e rainha mundial, disse que "entre 2002 e 2009, os Estados Unidos negaram vistos a 32 delegações cubanas e a 117 pessoas, entre treinadores, esportistas e pessoal técnico".