Cuca tem condenação por estupro anulada pela Justiça da Suíça

Cuca tem condenação por estupro anulada pela Justiça da Suíça

Caso ocorreu em 1987, quando treinador era jogador do Grêmio e estava em um excursão do time ao país europeu

Correio do Povo

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A Justiça da Suíça anulou a sentença que condenou o técnico Cuca por estupro a menina de 13 anos. O caso aconteceu em um hotel na capital suíça. Na época, em 1987, o treinador era jogador do Grêmio e estava em um excursão do time ao país europeu. A informação foi publicada inicialmente pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão.

Em abril do ano passado, Cuca afirmou ser "totalmente inocente", disse ter "vaga lembrança" do episódio ocorrido em 1987 - a condenação se deu em 1989 - revelou arrependimento por ter falado pouco sobre o assunto. Ele prometeu ainda "passar por cima" dos protestos contra a sua contratação – na época no Corinthians – e manifestou o desejo de abraçar causas sociais em benefício das mulheres e que combatem casos de violência e abuso sexual.

"É um tema delicado, pessoal, mas faço questão de falar e ser aberto. Eu estava no Grêmio há uns 20 dias. Tenho vaga lembrança de tudo que aconteceu. Na lembrança que tenho, tinha 23 anos, íamos jogar uma partida e pouco antes subiu uma menina para o quarto. O quarto em que eu estava com mais três jogadores era duplo, tinha duas camas. Essa foi minha participação nesse caso”, disse o treinador durante uma coletiva de imprensa em 21 de abril.

Entenda o caso

Então meio-campista do Grêmio, ele foi detido com os também atletas Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, sob a acusação de "manter atos sexuais" com uma menina de 13 anos.

Os jogadores permaneceram em cárcere por 30 dias. Fernando foi o primeiro a ser liberado, já que a sua participação no ato não foi comprovada. Dois anos mais tarde, Cuca acabou condenado a 15 meses de prisão e ao pagamento de US$ 8 mil. Em matéria publicada à época pelo Estadão, o treinador disse que o episódio o fez adquirir "experiência e maturidade".

Em depoimentos à época, a vítima narrou ter sido segurada à força pelos quatro jogadores do Grêmio. O processo permanece sob sigilo protegido pela lei de proteção de dados da Suíça. Cuca nega ter cometido abuso ou violência sexual contra a mulher e alega que não teve a oportunidade de se defender. O julgamento foi feito à revelia, já que ele e os outros gremistas envolvidos no caso já haviam voltado ao Brasil.


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