De virada, Cruzeiro derrota o Atlético-PR no Mineirão

De virada, Cruzeiro derrota o Atlético-PR no Mineirão

No outro jogo das 20h, Santos e Chapecoense empataram em 0 a 0 e seguem na briga para fugir do rebaixamento

Correio do Povo

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* Com informações da AE

Hernán Barcos, o Pirata, marcou o gol da vitória do Cruzeiro sobre o Atlético-PR na noite deste domingo, no Mineirão. O time de Mano Menezes venceu de virada a equipe paranense. Com a vitória, a equipe mineira chega aos 24 pontos e ocupa a 3ª colocação. Já o rubro-negro paranaense, com apenas 10 pontos é o vice-lanterna. Guilherme abriu o placar para o Atlético-PR cobrando pênalti. Arrascaeta empatou na segunda etapa e o argentino Barcos, aos 35, completou cruzamento e garantiu a vitória mineira. Na próxima rodada o Cruzeiro enfrenta o Corinhtians, quarta-feira, 21h45min, em São Paulo. O Atlético-PR recebe o Vasco no dia 29.

No outro jogo das 20h deste domingo, Santos e Chapecoense, ambas equipes lutando para fugir do rebaixamento não saíram do 0 a 0, resultado ruim para os dois. Novamente com problemas na criação das jogadas, o time paulista jogou mal. Ainda sem o uruguaio Carlos Sánchez e o costarriquenho Bryan Ruiz, reforços para o meio-campo, o Santos sentiu a falta do jovem Rodrygo e praticamente não incomodou o time catarinense em Chapecó. Sem a vitória nesta 14ª rodada do torneio nacional, o técnico Jair Ventura segue pressionado no cargo.

Os santistas poderiam ter um domingo pior, já que os donos da casa criaram oportunidades para saírem com a vitória, que não veio em virtude das boas intervenções de Vanderlei e da pontaria descalibrada dos atacantes. O time catarinense até chegou a balançar as redes com Wellington Paulista, mas o atacante estava em posição de impedimento.

O futebol jogado pelas duas equipes na noite deste domingo justificou as posições de ambos na tabela. Pouco criativos, ineficientes e com alguns momentos de apatia, os dois times, carentes de uma figura capaz de armar o jogo, fizeram uma partida morna e sem emoção na Arena Condá.

O primeiro tempo, em especial, deixou a desejar. O melhor momento da Chape na etapa inicial foi em cabeceio do Wellington Paulista, que passou perto da trave esquerda de Vanderlei. O Santos, mais retraído, chegou à frente em dois chutes da intermediária de Jean Mota. O primeiro foi defendido por Jandrei e o segundo passou perto do travessão. O segundo tempo foi um pouco melhor em razão da mudança de postura do time catarinense, que passou a atacar mais. O técnico Gilson Kleina mudou a equipe e promoveu as entradas de Canteros, Guilherme e Osman. O mandante, então, foi mais perigoso, mas não o suficiente para chegar ao gol.

A linda defesa de Vanderlei em arremate de Elicarlos e a pontaria ruim de Bruno Silva, livre na pequena área, em lance cara a cara com o goleiro, foram os melhores momentos da etapa final, além do gol de Wellington Paulista anulado pelo árbitro pela posição de impedimento em que se encontrava o atacante.

O Santos, sem qualquer inspiração e carente de um armado criativo e do jovem Rodrygo, lesionado, limitou-se a se defender no segundo tempo. Até conseguiu segurar o adversário, mas fez mais um jogo ruim e não conseguiu se afastar da zona de rebaixamento, bem como aliviar a pressão em cima do técnico Jair Ventura. No final, resultado justo pelo futebol insosso dos dois times.

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