Denúncias contra Teixeira serão analisadas pela Procuradoria Geral da República

Denúncias contra Teixeira serão analisadas pela Procuradoria Geral da República

Presidente da CBF e ex-presidente da Fifa seriam responsáveis por esquema de suborno

Correio do Povo

Denúncias contra Teixeira serão analisadas pela Procuradoria Geral da República

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O cerco está se fechando para o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Uma representação criminal contra ele será analisada em breve pelo procurador geral da República, Roberto Gurgel. O pedido para que se investigue os atos de Teixeira partiu de Marcos Pereira, presidente nacional do Partido Republicano Brasileiro (PRB) e professor de Direito Penal.

O procurador Roberto Gurgel vai analisar a consistência das alegações de Pereira e pode encaminhar a investigação para o Ministério Público do Rio de Janeiro. Além disso, o MPF também poderia solicitar documentos do processo de corrupção na Fifa que corre na Justiça suíça e envolveria Ricardo Teixeira.

Ele e outros dirigentes, incluindo o ex-presidente da Fifa João Havelange, seriam os principais responsáveis por um esquema de suborno na entidade máxima do futebol. Os contratos entre CBF e Fifa também levantam suspeitas antigas, evidenciando que a entidade gestora do futebol brasileiro, através de seu presidente, age de forma negligente.

Em 2008, por exemplo, a Seleção Brasileira disputou um amistoso com Portugal em Brasília. O contrato para a realização da partida consumiu R$ 9 milhões dos cofres do Distrito Federal. E isso, segundo conclusão do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), só foi possível graças a uma engenharia feita através de empresas ligadas ao atual presidente do Barcelona, Sandro Rosell, ex-executivo da Nike que era responsável pelo atendimento à Seleção Brasileira. A organização do amistoso ficou por conta da empresa Ailanto Marketing Ltda., da qual Rosell é sócio majoritário.

Porém, a Ailanto não era detentora dos direitos dos amistosos do Brasil. Outras duas empresas pertencentes ao dirigente espanhol tiveram que participar da "engenharia". Os direitos pertenciam à International Sports Events Co. (Isec), de um conglomerado saudita.

Segundo o MP, a Isec indicou a Bônus Sports Marketing S. L. para organizar e vender a partida. A referida empresa era de Rosell. A Bônus, então, repassou os direitos para a Ailanto. O governo do DF acabou contratando a empresa sem processo de licitação, driblando os meios legais. Os direitos sobre o amistosos teriam custado R$ 4,6 milhões à Ailanto. Já o convênio com o governo do DF rendeu R$ 9 milhões.

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