Desclassificação adia recorde de Thiago Pereira no Pan

Desclassificação adia recorde de Thiago Pereira no Pan

Joana Maranhão ganhou o bronze no 400 m medley devido a punição da vencedora canadense

AFP

Thiago Pereira foi desclassificado na final dos 400 m medley dos Jogos Pan-Americanos

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O nadador brasileiro Thiago Pereira foi desclassificado na final dos 400 m medley dos Jogos Pan-Americanos, nesta quinta-feira em Toronto, e perdeu o título que faria dele o maior medalhista da história do evento, igualando a marca do esgrimista cubano Erick López (22). Com a punição de Thiago, que chegou em primeiro lugar da prova, a medalha de ouro foi para outro brasileiro, Brandonn Almeida.

Brandonn, de apenas 18 anos, completou a prova em 4 minutos, 14 segundos e 47 centésimos, quebrando o novo recorde mundial júnior, na frente do canadense Luke Reilly (4:16.16) e do americano Max Williamson (4:16.91). A delegação brasileira protestou contra a punição de Thiago, com a esperança de reverter a decisão.

Imagens da transmissão oficial mostram que Thiago pode não ter tocado a borda com as duas mãos ao mesmo tempo no nado de peito, o que é passível de eliminação. "Dizem que fui desclassificado por não ter tocado simultaneamente, mas faço isso assim desde que tenho quinze anos", defendeu-se o brasileiro.

'Mister Pan' já havia conquistado três medalhas nesta edição, com ouro nos revezamentos 4x100 m e 4x200 m, e bronze nos 200 m peito, chegando a 21 medalhas. Desta forma, tornou-se o maior medalhista da história do Brasil em Jogos Pan-Americanos, superando a marca do também nadador Gustavo Borges.

O nadador de 29 anos ainda terá duas oportunidades de alcançar o feito, no sábado nos 200 m medley, sua prova mais forte, e no revezamento 4x100 m medley. Ele também estava inscrito nas provas dos 100 m costas e 100 m borboleta, mas desistiu de disputá-las por conta do desgaste acumulado ao longo da competição.

Outra desclassificação dá bronze a Joanna

Pouco antes de Thiago ser punido, por incrível que pareça, a vencedora da mesma prova no feminino, a canadense Emily Overholt, também foi desclassificada. A desclassificação da nadadora da casa acabou beneficiando a brasileira Joanna Maranhão, que chegou em quarto, mas acabou levando a medalha de bronze, sua segunda neste Pan, depois dos 200 m borboleta.

O título acabou indo para a americana Caitlin Leverenz (4:35.46), que disputou a liderança braçada a braçada com Overholt. Quem levou a prata foi outra nadadora do Canadá, Sydney Pickrem, apenas quatro centésimos mais rápida que a brasileira.

Como o Brasil no caso de Thiago, o Canadá também protestou contra a decisão dos juízes. Joanna soma sete medalhas em Jogos Pan-Americanos, cinco de bronze (duas em Toronto, e outras em Santo Domingo-2003, Rio de Janeiro-2007 e Guadalajara-2011) e duas de prata (ambas em Guadalajara).

Nos 100 m borboleta, as brasileiras Daynara de Paula e Daiene Dias ficaram na beira do pódio, terminando em quarto e quinto lugar, respectivamente, da prova vencida pela americana Kelsi Worrell.

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