Dono do PSG é um dos interessados em SAF do Atlético-MG
Bilionário catari Nasser Al-Khelaifi estaria dispota a investir R$ 2,5 bilhões até o fim do próximo ano
publicidade
O bilionário Nasser Al-Khelaifi, que é dono do Paris Saint Germain e ligado ao governo do Qatar, é um dos interessados em comprar a SAF (sociedade anônima do futebol) que será formada pelo Atlético Mineiro até o final do próximo ano. Para tanto, estaria disposto a investir R$ 2,5 bilhões, tornando o clube de Belo Horizonte o novo rico do futebol brasileiro. Outros clubes do país, como Cruzeiro, Botafogo e Vasco da Gama, também já viraram empresas, recebendo dinheiro novo para sobrevirem. Mas o Inter ainda engatinha quando o assunto é SAF.
O clube, além dos inevitáveis debates internos, que prometem ser acalorados, ainda não conhece com profundidade as possibilidades e as alternativas da lei que permite a formação das sociedades anônimas do futebol, que é de 2021. A ideia, porém, é acelerar o processo. Um seminário sobre o tema, que seria realizado em setembro, foi remarcado para 22 de outubro, um sábado.
“A ideia é promover um amplo debate sobre o tema. Para isso, vamos convocar especialistas na área que tenham opiniões divergentes, que tenham condições de apresentar pontos de vistas diferentes sobre essa novidades importante do futebol brasileiro”, afirmou, ontem à tarde, o presidente do Conselho Deliberativo do Inter, Sérgio Juchem.
A ideia é reunir todos os conselheiros e também os dirigentes do clube durante todo um sábado para um encontro de “alinhamento de informações”. Além do tema SAF, o encontro serviria para a atual gestão apresentar aos conselheiros o atual estágio das negociações visando a criação da nova liga do futebol brasileiro, a Libra. “Pessoalmente, sou francamente a favor da criação da liga, que injetará dinheiro novo nos clubes, dando novos contornos ao futebol brasileiro, e nos livrará da CBF em alguns aspectos”, continua Juchem.
Os primeiros a aderirem às SAFs foram os clubes em maiores dificuldades financeiras, com propostas bem menos vantajosas. A partir de agora, os clubes mais organizados serão alvo da cobiças dos investidores. Essa é, pelo menos, a expectativa.