Dunga vê lições na desclassificação da Copa América
Treinador lamentou os desfalques e revelou que parte do grupo sofreu uma virose nesta semana
publicidade
“Tentamos neutralizar a principal jogada deles que é a bola aérea. Tanto que venceram em duas jogadas durante a partida. Alternamos bons momentos dentro da partida. Principalmente, impondo a velocidade e a troca de uma lateral para a outra, mas não é desculpa e nem um atenuante, mas 15 jogadores tiveram uma virose na semana e tivemos que limitar os treinamentos. Hoje era um jogo fundamental para a gente usar a velocidade, que no final faltou um pouquinho. Para a gente era a chave para chegar ao gol adversário. Tanto que o nosso saiu em uma jogada de velocidade”, afirmou Dunga.
“Os jogadores tiveram muitas dores de cabeça, dores nas costas, mal estar no corpo e ânsia de vômito. Uns sentiram mais do que os outros. Então, tivemos que reduzir a intensidade dos treinamentos para tentar recuperá-los para o jogo”, completou.
Durante a coletiva de imprensa, o treinador lembrou das dificuldades que o Brasil tem tradicionalmente na competição e lamentou os jogadores que o grupo perdeu antes e durante a competição. Dunga fez questão destacar a importância do aprendizado que cada atleta terá após a frustrante desclassificação.
“Todos nós vamos tirar muitas lições. Copa América e eliminatórias são muito difíceis e você tem que jogar no seu limite. Muitas vezes, tem que jogar no aspecto físico, mas nós não podemos deixar de jogar no aspecto técnico. Então, sem a bola temos que lutar a todo o instante e com ela colocar a nossa qualidade técnica. Foi ótimo, pois poucos jogadores jogaram eliminatórias e Copa América. Então, vão saber o que vão encontrar lá na frente. Agora é cada um se preparar individualmente para nós melhorarmos coletivamente”, disse o trenador.
Questionado se acredita que terá uma continuidade no comando da verde-amarela, o técnico foi direto: “Acredito que a gente vai continuar no trabalho. Seguir o que tínhamos programado. Perdemos cinco jogadores para o torneio, o que dificulta o trabalho. Nunca deixando de lado a experiência dos jogadores que sempre é importante na Copa América e Libertadores”, afirmou.