Elano critica futebol brasileiro e revela mágoas com presidente do Santos

Elano critica futebol brasileiro e revela mágoas com presidente do Santos

Meia aceitou proposta do time indiano Chennaiyin FC

Lancepress

Elano critica futebol brasileiro e revela mágoas com presidente do Santos

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Aos 33 anos, o meia Elano decidiu aceitar a proposta do futebol indiano, que tenta popularizar o esporte no país levando grandes estrelas para a Indian Super League. Mas não foi só a chance de ajudar a consolidar o esporte no país que levou o atleta a aceitar jogar pelo Chennaiyin FC (mesmo time do zagueiro italiano Materazzi), a maneira como o futebol é conduzido no Brasil desanimou o veterano, que não poupou críticas em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo":

"Estou desiludido com algumas situações que acontecem no nosso país, em que tudo parece normal. Não é apenas comigo. No futebol brasileiro, em geral, ninguém repeita mais nada", afirmou Elano, que decidiu voltar a jogar fora do país para não brigar com ninguém e "refletir".

"Era um momento de reflexão, estava passando por uma situação e, para não brigar com ninguém, não ser desonesto com ninguém, preferi me retirar",  falou o meia, que aproveitou para comentar um pouco do movimento Bom Senso FC. "Os jogadores do Bom Senso estão buscando melhorias e tem muita gente contra, até jogadores. Acho que está sendo importante abrir as portas para o Bom Senso se explicar, porque sozinho não é possível mudar nada. Precisamos unir forças e, para isso, precisamos do governo e o governo precisa ser certo. São várias coisas negativas que estão acontecendo que fica até difícil enumerar",  disse.

Elano revela mágoas com presidente do Santos, mas sonha em  voltar ao Peixe

Ao falar sobre o Santos, clube por qual passou duas vezes, a segunda mais recente (de 2011 a 2012), Elano evita entrar em polêmica, mas deixa subentendido seu descontentamento com o presidente Odílio Rodrigues, e chega a comparar a política do clube praiano com a do futebol europeu, no quesito de "respeito ao que os jogadores fazem pelo time".

"Não posso generalizar e dizer que é o Santos. Esta situação só demonstra que tudo o que você fez pelo clube não significa nada para quem está no comando. Preciso ter muito cuidado para abordar este assunto, mas o que aconteceu é que o presidente (Odílio Rodrigues) não me aceitou de volta, mesmo por pouco tempo, e não foi por causa do dinheiro, destavou o jogador que afirma que, na época, queria apenas uma oportunidade de jogar e ajudar o time.

"A gente sempre fala que o Brasil precisa ser igual a Europa, mas não é uma questão de ser igual. A questão é que na Europa eles respeitam o que o jogador fez pelo clube não apenas dentro, mas fora de campo", finalizou o meia, que também comentou que ainda sonha em voltar ao futebol brasileiro.  "Neste primeiro momento, eu não penso em voltar ao Brasil. Pretendo continuar jogando fora. No futuro, quem sabe, um dia voltar ao Santos, que é um clube que tenho muito carinho. Mas isso não depende apenas da minha vontade. São várias situações e não sei se será possível", finalizou.


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