Equipe do GNU embarca para o Troféu Brasil de Natação com perspectiva de pódio

Equipe do GNU embarca para o Troféu Brasil de Natação com perspectiva de pódio

Delegação do clube gaúcho terá 15 nadadores na principal competição da modalidade no país

Victória Rodrigues*

Luís Felipe Loureiro, Thiago Ruffini, Pedro Farias e Pedro Pena brigam por medalhas no Troféu Brasil

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O principal campeonato de natação do Brasil se aproxima e o grupo do Grêmio Náutico União (GNU) já está com as malas prontas. A delegação do clube gaúcho está nos ajustes finais e conta com 15 nadadores (seis homens e nove mulheres), para o evento que vale tanto como seletiva para o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, que acontece em julho, em Fukuoka, no Japão, como para os Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, em outubro. O Centro Aquático Santos Dumont receberá pela primeira vez o campeonato que será disputado entre 30 de maio a 3 de junho. Da delegação do GNU, Viviane Jungblut e Thiago Ruffini, ambos nas provas de águas abertas, já estão classificados para o Mundial.

Aos 19 anos, Luís Felipe Loureiro participa do campeonato pela segunda vez e vem construindo sua carreira nas águas do GNU. O atleta vai disputar as provas de 200m, 400m, 800m e 1500 metros livre. Entre essas, a de 400m livre é maior foco do nadador. “É a prova que eu mais priorizei os treinamentos nessas últimas semanas e, consequentemente, a prova que eu estou melhor colocado no setlist, em terceiro”, diz. Segundo ele, para subir no pódio é necessário quebrar a barreira de 3'49'', tempo próximo ao que o nadador vem atingindo nos treinos. “Acho que estou preparado para bater isso”, conta. Apesar de não ser sua prioridade, a disputa de 800m é a que Luís Felipe mais tem chance de medalha. Mesmo que não tenha ficado com uma colocação melhor no setlist, o nadador fez seu melhor tempo na prova no Troféu Brasil 2022, ficando em quinto lugar, dez centésimos atrás do terceiro colocado. “Com certeza é uma prova que eu venho demonstrando uma forte concorrência ao pódio”, destaca.

A novidade deste ano é que o campeonato ficou mais próximo das seletivas e disputas internacionais. Assim, apenas 49 dias separam o Troféu Brasil do Mundial de Fukuoka, uma redução bastante significativa em relação aos anos anteriores. Para Pedro Pena, nadador de 20 anos, com a proximidade das datas, o ciclo de treinos pôde ser mais aproveitado. Pela segunda vez no campeonato, o atleta se sente mais confiante neste ano para disputar as provas de 50m, 100m e 200 metros costas. Pedro conta que ano passado foi a primeira oportunidade de competir com seu ídolo Leonardo de Deus - finalista olímpico em Tóquio 2020 e duas vezes finalista em Mundiais -, o que aumentou ainda mais a pressão dentro das águas. “Eu sempre quis nadar do lado dele e o meu objetivo é ganhar dele, tomara que seja esse ano”, afirma o atleta.

Também é a segunda vez que Pedro Farias, atleta de 20 anos, participa da disputa. Já classificado para o Pan-Americano deste ano, o nadador compete nas provas de 400m, 800m e 1500 metros livre e assegura que a pressão é a mesma do ano anterior. “Infelizmente ano passado eu tive um incidente, fiquei doente durante o campeonato e consegui competir só nos 1500m”, relembra. “Mas acho que esse ano eu chego com bastante chances de conseguir medalha.”

Cada um dos atletas tem um ritual para manter o foco antes de cair na piscina. Luís Felipe prefere ouvir uma música e fazer a técnica de meditação para concentrar a respiração e treinar o foco. Pedro Pena também opta por repensar a prova e focar na respiração para não correr nenhum risco quando estiver dentro d’água. Já Pedro Farias prefere ouvir um som que faça com que ele fique ligado. “Depende muito do dia, mas na maioria das vezes escuto um funk ou um trap”, revela.

Chance de pódio

Para o treinador Mário Alberto Leite, os três atletas têm chance de conseguir medalha. Além deles, Viviane Jungblut, já classificada para o Mundial e para o Pan-Americano de águas abertas, e Thiago Ruffini, também classificado para o Mundial, também tentam uma vaga para o Pan-Americano de piscina. Sobre os treinos intensos, Mário Alberto comenta que a proximidade do Troféu Brasil com o Mundial favoreceu o planejamento de treinos. “Às vezes o Brasil se classificava e a competição era daqui um ou dois meses e tinha que fazer um outro ciclo de treino, o que dificultava”, observa.

 

* Sob supervisão de Carlos Corrêa


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