Ex-presidente da CBF José Maria Marin é condenado a quatro anos de prisão
Juíza norte-americana afirmou que dirigente é um "câncer que corrompeu o esporte no Brasil e no mundo"
publicidade
Os procuradores norte-americanos acusou o ex-presidente da CBF de ter recebido suborno e propina relacionados à venda de direitos de transmissão e marketing da Copa América e da Copa Libertadores, competições internacionais organizadas pela Conmebol.
Depois de passar cinco meses em uma prisão suíça e ser extraditado aos Estados Unidos, pagou uma fiança de 15 milhões de dólares e passou dois anos em prisão domiciliar, em seu apartamento na luxuosa Trump Tower na Quinta Avenida de Nova Iorque, de onde saía apenas duas vezes por semana para assistir a missa. Marin foi preso imediatamente em Nova Iorque após sua condenação, anunciada em 22 de dezembro de 2017.
Após sete semanas de julgamento no tribunal do Brooklyn, um júri popular o considerou culpado de seis das sete acusações de associação criminosa, lavagem de dinheiro e fraude bancária por aceitar subornos ligadas a contratos da Copa Libertadores e da Copa América.