Fiba recusa proposta e Brasil segue em risco de não jogar a Rio-2016 no basquete
CBB propôs parcelar dívída com a Federação Internacional até 2019, mas entidade que comanda o basquete mundial rejeitou a ideia<br />
publicidade
O Brasil só colocará as duas equipes diretamente nos Jogos Olímpicos mediante a quitação da dívida até o dia 31 deste mês. Caso contrário, as seleções terão de jogar os Pré-Olímpicos.
Na tentativa de solucionar o imbróglio, uma reunião no dia 18 deste mês reunirá Fiba, CBB, Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Nike, patrocinadora e fornecedora de material esportivo para a CBB. O encontro acontecerá em Toronto, durante os Jogos Pan-Americanos.
"Confirmo que o Comitê Executivo da Fiba recebeu a proposta de parcelamento até 2019 da dívida que a CBB tem com a entidade, mas não aceitou a proposta. Em uma carta enviada à CBB, o Comitê Executivo confirmou que uma solução precisará ser encontrada até o dia 31 de julho de 2015, para que todos os times participantes saibam como será o processo de classificação para os Jogos Olímpicos. O Comitê Executivo expressa novamente sua expectativa de que as equipes locais (do Brasil) compitam na Olimpíada", escreveu a assessoria de imprensa da Fiba.
Presidente da CBB não teme ausência nos Jogos
Em participação ao vivo no programa Redação SporTV nesta quarta-feira, Carlos Nunes, presidente da CBB, disse que não teme a ausência do Brasil na Olimpíada do Rio-2016.
"Estamos bem animados, isso não nos perturba. Estamos em contato semanal com a Fiba, e há um interesse deles em resolver isso também", disse Nunes.