Fifa rejeita proposta de Zico para mudar eleição presidencial
Presidente do Comitê de Reforma disse que este não é o momento para mudanças dentro da entidade
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Na avaliação de Zico, essa regra está o impedindo de entrar na corrida. "Qualquer esportista se sente vítima dessa regra", disse. "A história das pessoas no futebol é que tem de contar. Isso é um grande erro", insistiu. Ahmad al-Fahad al-Sabah, membro do Comitê de Reformas da Fifa, deixou claro à reportagem que a proposta de Zico não terá como ser implementada antes da eleição marcada para fevereiro de 2016. "Não é o momento de um outsider", disse. "Precisamos fechar essa reforma dentro primeiro", justificou.
Não é o momento
François Carrard, o presidente do Comitê de Reformas, também indicou a Zico que esse não seria o momento de mudar o processo eleitoral. Zico não poupou críticas. "O que falta é transparência. Todo mundo participa do futebol. Mas por que só na eleição não?", questionou. "Democracia e transparência não imperam nem nas federações nacionais, regionais ou internacionais", criticou.
Um dos problemas, segundo o ex-jogador, é que as federações nacionais não têm independência para votar e apoiar candidatos. "Acho que sou o único de fora de tudo isso. Não participei de nada disso", declarou e garante que não vai desistir. "Há uma pressão muito grande das confederações regionais sobre as federações. Isso tira a independência das federações menores. Elas podem ser retaliadas se perderem. Isso é um grande ponto e que precisa ser mudado. As pessoas deveriam ter o direito de se candidatar", disse Zico.