Fluminense supera Boca na prorrogação e é campeão da Libertadores
Time carioca conseguiu 2 a 1 no Maracanã para faturar título inédito
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O Fluminense superou o gigante Boca Juniors neste sábado, com drama, contra catimba e com gols, que marcam o estilo ofensivo do técnico Fernando Diniz. O time carioca conseguiu o desempate apenas na prorrogação, segurou a pressão quando ficou com um a menos brevemente e venceu por 2 a 1 e fez a festa no Maracanã. É campeão da Libertadores pela primeira vez.
A festa nas arquibancadas foi linda em um estádio lotado. Os argentinos e sua invasão no Rio cantaram mais alto, mas quando a bola rolou foi o Fluminense quem fez valer sua qualidade. Trocando passes, ao seu estilo, o time de Diniz controlou as ações e deixou o nervosismo do duelo ir se dissipando diante do controle.
O Boca só assustou em um único lance. Cavani recebeu o lançamento longo e ia ficando cara a cara com Fábio. O uruguaio optou por tocar para o lado e a defesa carioca se recuperou.
No restante, o Flu sofreu para romper a defesa, entretanto, conseguiu com seu artilheiro Cano. Keno e Arias tabelaram pela direita. O brasileiro cruzou e Cano apareceu na área e bateu rasteiro para vencer o goleiro Romero e garantir a vantagem no primeiro tempo.
O Fluminense superou o gigante Boca Juniors neste sábado e se torna pela primeira vez campeão da Libertadores
— Correio do Povo (@correio_dopovo) November 4, 2023
Felipe Uhr pic.twitter.com/FhpQlJPsxi
A volta do intervalo foi de 20 minutos de muita luta, carrinho e pouco futebol. O Fluminense recuou e os xeneizes avançaram suas linhas. A equipe argentina esbarrava na falta de técnica do ataque em tarde discreta de Cavani e Barco. Sem os melhores jogadores aparecendo, os argentinos conseguiram o empate com o lateral Advincula. Ele recebeu pela direita, com liberdade, recolheu para o meio e bateu cruzado para igualar o marcador aos 27 minutos.
Em busca do placar, Diniz colocou Diogo Barbosa, Lima e John Kennedy nas vagas de Ganso, Martinelli e Marcelo. A intenção era dar mais força física para a reta final. No último minuto, Lima achou lindo passe para o lateral nas costas da defesa. Ele entrou livre, mas bateu cruzado e torto e a bola passou longe do gol. Tudo igual e jogo na prorrogação.
John Kennedy desfez a igualada no fim do primeiro tempo do prolongamento. O que poderia ser o delírio definitivo do título virou tensão. Ao tirar a camisa e comemorar com a torcida, levou o segundo amarelo e foi expulso.
Mas a prometida pressão total do Boca parou em expulsão do lado argentino, na segunda etapa da prorrogação. Frank Fabra deu um tapa na cara de Nino e também levou vermelho após revisão do VAR. Os hermanos tentaram, levantaram bolas na área, mas o Tricolor Carioca resistiu e comemorou, é o novo dono da América.