Galvão Bueno passa por cirurgia em Lima e não vai narrar final da Libertadores

Galvão Bueno passa por cirurgia em Lima e não vai narrar final da Libertadores

Jornalista passou por um cateterismo em clínica na capital do Peru

R7

Narrador chegou ao Peru ontem

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O narrador Galvão Bueno, de 69 anos, teve um mal-estar na manhã desta quinta-feira, em Lima, no Peru, e teve de passar por um cateterismo para desobstruir uma das artérias do coração. Por conta disso, ele não vai mais narrar o jogo entre Flamengo e River Plate, pela final da Copa Libertadores da América, neste sábado. O jornalista está acompanhado da mulher Desiree Galvão e está sendo atendido na clínica Anglo-Americana em Miraflores, bairro mais conhecido da capital peruana.

O hospital vai divulgar um boletim médico após o fim do atendimento. Galvão chegou a Lima na tarde da última quarta-feira e fez uma publicação em sua conta no Instagram, em que comemorava a viagem e fazia uma contagem regressiva para a partida.

O cardiologista Fernando Costa, Diretor de Promoção de Saúde da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), explica que o cateterismo cardíaco é um exame usado para detectar eventuais obstruções nas veias e artérias do coração. "Um cateter é levado até as coronárias e é injetado um contraste iodado, que faz o desenho das coronárias. Se existir anormalidades, desde obstrução parcial ou até total, faz-se o diagnóstico da doença arterial coronariana."

Em casos de emergência, quando o paciente chega ao hospital com queixa de dor no peito e outros sintomas, a desobstrução é feita logo em seguida: a angioplastia. "A angioplastia é um balão que coloca na artéria, faz a expansão, essa lesão desaparece e implanta um stent para melhorar a performance dessa angioplastia". O stent é uma espécie de tubo, colocada na artéria obstruída para impedir que o fluxo de sangue volte a ser interrompido.

A angioplastia é feita, muitas vezes, antes que haja um infarto (perda de tecido e capacidade do coração pela falta de irrigação sanguínea), acrescenta o cardiologista. "No Brasil este ano morrerão mais de 400 mil pessoas por doença cardiovascular, sendo que mais de 130 mil morrerão por infarto agudo do miocárdio; de 600 mil a 700 mil pessoas sobreviveram, e uma parcela muito grande desses que sobreviveram foi graças à angioplastia."

Costa afirma que a recuperação de um paciente após a desobstrução de uma artéria é de poucas semanas. "Tem que tomar medicamentos, ficar em repouso, reduzir o colesterol e outros fatores de risco, se houver, como cigarro, controlar diabetes, pressão alta e reduzir o estresse".


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